“Hannah Arendt” destaca o período em que Hannah cobriu o famoso julgamento do nazista Adolf Eichmann para a revista The New Yorker. A reportagem de Hannah causou diversas polêmicas na época por não cair no simples maniqueísmo, sempre mais fácil e confortável, e por enfrentar uma das questões mais delicadas da história ocidental, o nazismo, de uma maneira poucas vezes vistas.
Um filme de uma grande mulher, assim como tantos outros de Trotta. (Redação Carta Campinas)
Hannah Arendt (Barbara Sukowa) e seu marido Heinrich (Axel Milberg) são judeus alemães que chegaram aos Estados Unidos como refugiados de um campo de concentração nazista na França. Para ela a América dos anos 50 é um sonho, e se torna ainda mais interessante quando surge a oportunidade dela cobrir o julgamento do nazista Adolf Eichmann para a The New Yorker. Ela viaja até Israel, e na volta escreve todas as suas impressões e o que aconteceu, e a revista separa tudo em 5 artigos. Só que aí começa o verdadeiro drama de Hannah: Ela mostra nos artigos que nem todos que praticaram os crimes de guerra eram monstros, e relata também o envolvimento de alguns judeus que ajudaram na matança dos seus iguais. A sociedade se volta contra ela e a New Yorker, e as críticas são tão fortes que até mesmo seus amigos mais próximos se assustam. Hannah em nenhum momento pensa em voltar atrás, mantendo sempre a mesma posição, mesmo com todo mundo contra ela. (Texto de Divulgação)
Direção: Margarethe Von Trotta
Roteiro: Margarethe Von Trotta, Pam Katz
Elenco: Axel Milberg, Barbara Sukowa, Claire Johnston, Friederike Becht, Gilbert Johnston, Harvey Friedman, Janet McTeer, Julia Jentsch, Klaus Pohl, Megan Gay, Michael Degen, Nicholas Woodeson, Nilton Martins, Sascha Ley, Tom Leick, Ulrich Noethen, Victoria Trauttmansdorff
Produção: Bettina Brokemper, Johannes Rexin
Fotografia: Caroline Champetier
Montador: Bettina Böhler
De 09 a 15 de agosto
16h00 / 18h40 / 21h10
No Shopping Prado