“Do volume total contratado, nem tudo foi liberado, já que os desembolsos, de acordo com a praxe em projetos apoiados pelo BNDES, ocorrem ao longo do período de execução dos empreendimentos”, destacou o comunicado. A instituição financeira informou também que as participações acionárias nas empresas de Eike Batista representavam apenas 0,6% da carteira da BNDespar, braço do banco que compra ações de empresas, em 31 de março.
Na nota, o banco indicou ter confiança de que o Grupo EBX encontrará uma saída para a crise: “O BNDES está acompanhando o desenrolar dos acontecimentos relacionados ao Grupo EBX, que dispõe de ativos sólidos e valiosos, e confia na capacidade dos atores envolvidos de encontrar a melhor solução para superar os atuais desafios”.
O BNDES informou ainda que cada contrato está amparado em garantias específicas, incluindo fianças bancárias, que podem ser executadas caso as empresas do Grupo EBX não paguem os financiamentos. “Com isso, a exposição direta à EBX representa uma parcela muito pequena do patrimônio líquido de referência do BNDES”, acrescentou o texto.