O Rioprevidência, fundo responsável por administrar recursos de 430 mil servidores ativos e inativos do estado do Rio de Janeiro, investiu de forma totalmente arriscada R$ 2,6 bilhões em fundos e títulos administrados ou emitidos pelo Banco Master, segundo o próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Mesmo alertado, o governo Cláudio Castro (PL-RJ), mesmo partido de Bolsonaro, não atuou para impedir o risco para os servidores. O PL (Partido Liberal) de Cláudio castro é o que responde por mais processo judiciais no Brasil e articulou a aprovação do PEC da Bandidagem, para blindar deputados e senadores de investigações judiciais.
O valor representa mais de 25% de todos os recursos aplicados pelo Rioprevidência, considerado o terceiro maior fundo previdenciário do país. Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ, mesmo após ser notificado, em maio deste ano, sobre os riscos dos aportes no Banco Master, o Rioprevidência continuou realizando novas aplicações ao longo de 2025, que chegaram a R$ 1 bilhão. A Corte chegou a recomendar que o governador Cláudio Castro (PL), responsável pela recente ação policial que matou 4 policiais num total de 121 pessoas, fizesse uma intervenção no fundo previdenciário, diante da gestão temerária de recursos.
A situação do Rioprevidência se complicou nesta terça-feira, 18, quando a Polícia Federal prendeu, no Aeroporto de Guarulhos (SP), o dono do banco Master Daniel Vorcaro, que tentava deixar o país. Ele está detido na Superintendência da PF, em São Paulo. A prisão de Vorcaro ocorre no âmbito da Operação Compliance Zero, deflagrada pela PF nesta terça-feira com o objetivo de combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. O Banco Central também decidiu liquidar o Banco Master, ou seja, encerrar as atividades e tentar recuperar os recursos do banco.
O TCE-RJ determinou, em outubro deste ano, que novos investimentos do Rioprevidência na instituição liderada por Daniel Vorcaro fossem suspensos. A situação já era conhecida das autoridades e os gestores de fundos de previdência foram avisados.
A Procuradoria do Ministério Público de Contas de São Paulo (MPC-SP) alertou, em abril deste ano, que ao menos cinco institutos de previdência social de servidores municipais do estado aplicaram centenas de milhões de reais no Banco Master. Segundo a apuração do MPC-SP, os institutos de previdência de Cajamar, Araras, Santa Rita d’Oeste, Santo Antônio de Posse e São Roque investiram cerca de R$ 218 milhões em títulos de renda fixa do Master, a maior parte dessas aplicações feita em 2024. (Com informações do G1 e Agência Brasil)
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