Augusto Heleno e Sérgio Nogueira são presos e já cumprem a pena com Bolsonaro

(foto lula marques e fabio pozzebom – ag brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a execução das penas dos ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e do Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Generais do Exército e ativistas de extrema direita na tentativa de golpe de Estado, eles foram levados para as instalações do Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília. Heleno foi condenado pela trama golpista a 21 anos de prisão. Nogueira vai cumprir 19 anos de prisão. STF determina execução das penas de Bolsonaro e mais réus do Núcleo 1. Heleno foi comentarista da TV Band. Atuou como consultor de segurança e assuntos militares do Grupo Bandeirantes de Comunicação, onde também colaborava com comentários na programação das emissoras.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (25) que o ex-presidente Jair Bolsonaro vai iniciar o cumprimento da pena de 27 anos e três meses pela trama golpista na Superintendência da Policia Federal (PF), em Brasília.

O ex-presidente está preso preventivamente desde a manhã de sábado (22) por determinação de Moraes.

Bolsonaro está em uma cela de cerca de 12 metros quadrados (m²) que foi reformada recentemente. O espaço tem paredes brancas, uma cama de solteiro, armários, mesa de apoio, televisão, frigobar, ar condicionado e uma janela, além de banheiro privativo.

Prisão preventiva
A prisão preventiva ainda não é o cumprimento da pena pela trama golpista, e foi determinada por Moraes causa de uma violação da tornozeleira eletrônica utilizada por Bolsonaro. Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos.

Na decisão em que determinou a prisão preventiva, Moraes também citou a convocação de uma vigília nas proximidades da residência onde ele cumpria prisão domiciliar. Segundo o ministro, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”. (Com informações da Agência Brasil)


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