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Diferente da ditadura defendida por Bolsonaro, Fux tortura provas para extrair inocência

(detalhe cartum de Gilmar – reprodução – link)

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), promoveu uma sessão de tortura contra os ministros da corte e contra o povo brasileiro com um voto interminável. Diferente dos torturadores da Ditadura defendida por Bolsonaro, que torturavam inocentes para que confessassem um crime, Fux tortura as provas para extrair inocência.

Inventou uma história de conto de fadas para falar que não há provas diante de uma infinidade de provas. Fux usou a estratégia da extrema direita, que é negar o racionalmente inegável. E usou a velha tática que as professoras do colégio primário estão cansadas de saber: encheu linguiça, para provar a falta de argumento convincente. Por isso, fez um longo longo longo. O voto interminável de Fux é o forte indício de sua falácia.

A estratégia de Fux de inocentar Bolsonaro da tentativa de golpe é uma das peças mais vergonhosas da história do Direito brasileiro. Ela prova que qualquer criminoso pode ser absolvido de um crime. Basta fazer uma interpretação inversa das próprias provas.

Um exemplo extravagante é o caso da minuta do golpe. Ele disse que não foi possível provar que Bolsonaro tinha ciência da minuta com as próprias provas da ciência da minuta. Por exemplo, o militar imprime a minuta e vai até Bolsonaro. Depois há diálogos de que Bolsonaro modificou a minuta. Depois há falas de que os golpistas estavam esperando a assinatura do líder da tentativa de golpe. Ou seja, se estavam esperando o momento da assinatura, obviamente ele sabia. Negar isso significa condenar apenas réu confesso. Além disso, há o testemunho ocular dos fatos dizendo que ele sabia. Mas para Fux, as provas de que ele sabia são prova de que ele não sabia.

O voto de Fux vem depois que um dos advogados confirmou diante do plenário a ciência de Bolsonaro e sua tentativa de golpe. O advogado do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, um dos réus da trama, assumiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou dar um golpe de estado.

Além da acusação da PGR e das inúmeras provas dos autos, a tentativa de golpe tem agora uma espécie de confissão. O advogado Andrew Fernandes disse que seu cliente, o militar Paulo Sérgio Nogueira, tentou demover o ex-presidente Jair Bolsonaro de tentativas de golpe de Estado. A fala do advogado Andrew Fernandes chamou a atenção da ministra Carmen Lúcia, que pediu para que o advogado confirmasse sua confissão. Veja abaixo:

Glauco Cortez

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  • Vergonha para a Suprema Corte do país! Um medíocre vendido desses deveria ser impichado, mas o Prostíbulo Nacional gosta mesmo é de magistardos venais e estúpidos. Portanto é esperar os 75 anos do cretino.

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