
A exposição “Imprensa Censurada: vozes que não devem ser caladas” reconstitui a luta pela redemocratização do Brasil a partir de uma coleção de 21 exemplares da imprensa alternativa produzidos entre 1978 e 1983. A mostra fica em cartaz até 30 de outubro no Museu da Cidade – Casa de Vidro, no Lago do Café, em Campinas.
Os jornais expostos fazem parte do acervo do museu. A curadoria foi realizada por Ana Júlia Barbosa e Letícia Arendt, e conta com os jornais “Pasquim”, “Convergência Socialista”, “Trabalho”, “Tribuna da Luta Operária”, “Repórter, Movimento”, “De Fato” e “Em Tempo”.
A mostra também apresenta documentos, que permitem compreender o processo de organização de movimentos estudantis durante esse período, com seleção realizada por Jéssica Moreno, sob supervisão do historiador Américo Baptista Villela e de Lilian Alvisi, coordenadora do Museu da Cidade.
“Esse material é extremamente importante no tempo presente, principalmente porque determinados segmentos da sociedade estão dando pouca importância à democracia. Então, é necessário entender que ela foi construída a duras penas e que é necessário que a gente lute para que ela permaneça”, diz Villela.
A coleção completa do acervo cobre um período maior, que se inicia em 1977 e termina em 1995. Doada por Célio Turino, historiador e um dos idealizadores do Museu da Cidade, está disponível para a consulta de pesquisadores interessados nesse período da história brasileira. Os visitantes poderão ver todo o acervo digital acessando um QRcode disponível no museu. (Com informações de divulgação)
Serviço
Data: até 30/10
Horário: terça a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 17h, e aos sábados das 12h às 16h.
Local: Museu da Cidade – Casa de Vidro
Endereço: Av. Dr. Heitor Penteado, 2145, Parque Taquaral
Ingressos: entrada gratuita
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