EUA inventam desculpa do ‘narcotráfico’ para enviar navios de guerra para América do Sul

(imagem reprodução)

Sem armas químicas, sem armas nucleares, a pacífica América do Sul virou alvo dos EUA com o envio de forças aéreas e navais para o Mar do Caribe Meridional para “lidar com ameaças” de cartéis de drogas latino-americanos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve usar a guerra contra organizações “narcoterroristas” para tentar promover um cerco contra a Venezuela e talvez até tentar assassinar o atual presidente Nicolas Maduro, que foi classificado pelos EUA como ‘narcotraficante’.

Em um comício do Partido Republicano na Carolina do Norte, há cerca de dois anos, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que poderia ter “tomado” a Venezuela e assumido o controle das reservas de petróleo do país. “Quando eu saí, a Venezuela estava prestes a entrar em colapso. Poderíamos ter tomado tudo, pegar todo aquele petróleo bem perto da gente”, disse Trump. “Mas agora, nós estamos comprando petróleo da Venezuela. Então, estamos tornando um ditador muito rico”. (veja vídeo abaixo)

A ideia de Trump talvez seja essa, sufocar a Venezuela, estabelecer uma guerra constante na região e se apropriar do Petróleo. Para justificar a presença de navios de guerra próximos à Venezuela, na terça-feira, Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, disse que as forças armadas dos EUA haviam realizado um ataque no Caribe sul contra uma embarcação que “partiu” da Venezuela com um carregamento de narcóticos. Mais tarde, Trump afirmou que 11 pessoas haviam sido mortas em um ataque a uma embarcação, que supostamente estava ligada ao cartel de drogas Tren de Aragua.

Os EUA mostraram um vídeo de uma lancha sendo destruída por possíveis traficantes de drogas, mas como tudo foi destruído ninguém poderá comprovar se eram drogas realmente. A Venezuela afirmou que o vídeo foi feito por IA (Inteligência Artificial).

Em 7 de agosto, a procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, anunciou uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a quem os EUA acusam de liderar o Cartel de los Soles.

Em resposta, Maduro ordenou a mobilização das Milícias Bolivarianas para garantir a defesa do país. Caracas tem argumentado repetidamente que os deslocamentos navais dos EUA no Caribe não têm relação com esforços de combate ao narcotráfico e, em vez disso, servem para pressionar a Venezuela. (Com informações do 247)


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