Durante o voto do relator da ação que julga a tentativa de golpe de Estado liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro Alexandre de Moraes deixou claro como funcionava o ‘modus operandi’ do golpe e fez uma genealogia do processo golpista. Ele elencou dois anos de trama golpista, mostrando as conexões cronológica dos fatos e do envolvimento dos acusados. Veja vídeo acima.
Em determinado momento, ele cita as falas de Bolsonaro para desacreditar a Justiça, inferindo que os ministros do STF receberiam propina de milhões de reais. “Ao ser indagado, o réu disse que não tinha provas”. Essa foi uma constante do bolsonarismo, a produção de fake news para desacreditar as urnas eletrônicas e o sistema de justiça como preparação do golpe.
Ele fez uma genealogia, montou uma série de de fatos e dados que compõem a história do desenvolvimento da tentativa de golpe, a sua procedência, a sua origem, e todos os atos que precederam o 8 de janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), logo de início também manteve a validade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que deu detalhes sobre uma trama golpista que teria atuado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder mesmo após a derrota eleitoral em 2022.
Relator do caso e primeiro a votar no julgamento, Moraes afirmou não serem verdadeiras as alegações das defesas dos outros sete réus de que Cid deu quase uma dezena de versões para os fatos investigados.
Ele disse que os argumentos de alguns advogados “beiram a litigância de má-fé”, por sugerirem que os diversos depoimentos dados pelo delator tratavam sempre de mudanças de versões sobre os fatos investigados. Moraes afirmou que foram diversos depoimentos para diferentes fatos e destacou que as falas não se sobrepõem. (Com informações da Agência Brasil)
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O Brasil tem uma dívida incomensurável com o bravo Ministro Alexandre de Moraes. Se fôssemos esperar pelo levante do povo estaríamos em maus lençóis.