Governo Lula abre 400 novos mercados enquanto Bolsonaro fecha o mercado dos EUA

(foto claudio neves – portos do paraná div)

Com a abertura para carne e miúdos bovinos do Brasil para São Vicente e Granadinas, país alcança 403 novos mercados no terceiro mandato do presidente Lula. Enquanto isso, mesmo fora do governo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) consegue prejudicar o Brasil na tentativa de fechar vários mercados para produtos brasileiros dentro dos EUA.

Em uma ação do Clã Bolsonaro, com o filho Eduardo Bolsonaro articulando punições contra o Brasil, o governo Trump impôs tarifas de 50% aos produtos brasileiros, gerando desemprego, queda de faturamento de empresários e fechando o mercado norte-americano para produtos brasileiros. Até gravações de áudio mostram Bolsonaro dizendo que as taxas dos EUA só caem com a impunidade dos crimes cometidos pelo próprio Bolsonaro.

O Brasil ultrapassou nesta semana a marca de 400 novos mercados internacionais abertos aos produtos do país desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. E esse sucesso nas relações comerciais internacionais tem ajudado o país diante da taxação imposta por Trump e Bolsonaro.

O governo brasileiro e o governo de São Vicente e Granadinas concluíram negociação sanitária para que o Brasil exporte carne bovina, produtos cárneos e miúdos bovinos para aquele país. Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 403 aberturas de mercado desde o início de 2023.

A novidade das negociações com São Vicente e Granadinas integram a estratégia do Governo Federal de diversificação de parcerias comerciais. Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 288 milhões em produtos agropecuários para países da Comunidade do Caribe (CARICOM), da qual São Vicente e Granadinas é integrante.

No primeiro semestre de 2025, as exportações do agronegócio somaram US$ 82,8 bilhões. Esse valor está em linha com os números do mesmo período do ano anterior. Demonstrando os resultados da política de diversificação de produtos e destinos, os gêneros menos tradicionais da pauta exportadora já apresentam crescimento de 21% no acumulado do ano.

As conquistas são resultado do trabalho articulado entre as áreas internacional e técnica do Ministério da Agricultura, com atuação das adidâncias agrícolas, de outros ministérios, agências governamentais e setor produtivo. O Brasil mantém hoje 40 adidos em 38 países, com aumento de 38% no ano passado.

“Esses acessos são resultado de uma construção que alia negociação e parte técnica. Um trabalho muitas vezes silencioso e contínuo. Quero destacar o papel dos adidos agrícolas que abrem caminhos e, ao abri-los, reduzem riscos e ampliam a previsibilidade para quem produz no Brasil e compete globalmente. Não se trata apenas de onde podemos vender hoje, mas de onde poderemos vender também amanhã”, afirma Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa. Desde 2023 o Mapa esteve presente em 110 missões internacionais. (com informações e divulgação)


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