
A implantação de microflorestas urbanas em Campinas foi aprovada em primeira discussão pelos vereadores de Campinas nesta semana. A proposta do projeto, de autoria do Executivo, é formar pequenos ecossistemas florestais em áreas públicas como praças, parques, bosques, rotatórias e canteiros centrais e laterais das vias, com prioridade para regiões de alto risco para ondas de calor.
O projeto também cria o Programa de Adoção das Microflorestas Urbanas (PAMU), que permitirá a implantação, manutenção e preservação das áreas por entidades da sociedade civil, associações de moradores e empresas, além da realização de atividades culturais, educacionais e ambientais.
“É muito importante a aprovação do projeto em primeira discussão, relacionada à legalidade, para que a cidade possa avançar e contribuir na diminuição de efeitos que impactam diretamente a população, como a redução dos impactos das ondas de calor”, disse o vereador Paulo Haddad (PSD), líder de governo na Câmara.
A vereadora Paolla Miguel (PT), que votou favoravelmente ao projeto, ressaltou a importância de garantir que a criação das microflorestas sigam critérios técnicos e apresentou uma emenda nesse sentido, destacando a altura e diâmetros mínimos das mudas usadas no plantio seguindo boas práticas de manuais de arborização urbana, necessidade do cuidado com a adubação e umidade do solo, e uma frequência mínima de rega.
“Aumentar a cobertura vegetal da nossa cidade é uma tarefa urgente, especialmente após os episódios lamentáveis de cortes e podas irresponsáveis pela gestão Dário Saadi. As microflorestas não repõem as árvores frondosas que já perdemos e cumpriam um importante papel ambiental. Agora, é preciso que essas microflorestas sejam tratadas dentro de critérios técnicos, ouvindo o Conselho Municipal de Meio Ambiente, especialistas, acadêmicos e toda a sociedade”, afirmou.
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