
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta terça-feira, 8, por mais 60 dias, o inquérito que investiga o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por atuação do parlamentar para incitar o governo dos Estados Unidos a adotar medidas contra o Estado brasileiro e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
A abertura da investigação foi solicitada ao Supremo pelo procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, em maio deste ano. Na decisão proferida nesta terça-feira (8), Moraes atendeu a pedido da Polícia Federal (PF), que visa aprofundar a investigação contra os ataques que políticos brasileiros e dos EUA e o governo Trump estão fazendo contra o Brasil.
O pior é que traidores brasileiros aplaudem as hostilidades e agressões contra o Brasil. Na segunda-feira (7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se intrometeu no julgamento de Bolsonaro pelo Supremo, sem qualquer base factual, como é comum na extrema direita. “Estarei assistindo muito de perto à caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”, escreveu Trump em uma rede social, pedindo ainda para que deixem Bolsonaro “em paz”. Após a publicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil é um país soberano e que não vai aceitar interferências externas.
O pior é que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicano), voltou a ter uma atitude de traição aos brasileiros e à pátria. Depois de usar o boné em defesa de outro país contra o Brasil, Tarcísio agora, em uma ação antipatriótica, correu para ser subserviente a Trump em sua agressão à Justiça Brasileira.
“Bolsonaro deve ser julgado somente pelo povo brasileiro”, escreveu Tarcísio, referindo-se às eleições, como se a Justiça não tivesse papel algum no Estado Democrático de Direito, afrontando também a Justiça e o Estado brasileiro. O governador de São Paulo deveria ser ouvido nessa investigação sobre os traidores da pátria. (Com informações da Agência Brasil e 247)
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