
O coletivo Caju Cultura lança, neste sábado (2), a programação da 4ª edição do Festival CRIE como quem LUTA – Edição Latino-americana. O evento de lançamento acontece às 19h no Goma Arte e Cultura, em Barão Geraldo, Campinas, com a exibição do documentário “Tempo”, de Nina Pires, discotecagem da DJ Caroliss e o show do grupo Samba de Moleca, que apresenta um repertório de músicas autorais e releituras de compositoras brasileiras, como Dona Ivone Lara, Elza Soares e Jovelina Pérola Negra.
Pela primeira vez, o festival acontece em duas cidades: de 22 a 30 de agosto em Campinas e no dia 6 de setembro em Peruíbe, reunindo 35 atrações culturais. Também será o primeiro com atrações internacionais, com a participação de artistas de cinco países da América Latina — Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México — e de seis estados brasileiros.
O CRIE como quem LUTA terá 64 horas de programação gratuita ou com preços acessíveis, entre atrações culturais, espetáculos de teatro, dança, circo, shows, rodas de conversa, oficinas formativas e uma feira literária, fortalecendo o diálogo artístico entre territórios diversos, sob a ótica feminista e coletiva que marca a atuação do Caju Cultura desde sua criação.
Em Campinas, 11 espaços culturais recebem o festival, como o CIS Guanabara, Teatro Castro Mendes, Casa de Cultura Fazenda Roseira, Sesc, Sesi e a Sala dos Toninhos, na Vila Industrial. A abertura oficial acontece no dia 22 de agosto, às 20h, com o show do grupo Quintal do Samba de Dandara — uma formação feminina e negra que traz à cena a ancestralidade afro-brasileira por meio do samba e ritmos afro.
Entre as atrações estão a apresentação do Varieté Latinoamericanas, o espetáculo de dança Touro {bull}, o teatro de rua “O Belo Amor” (na Praça Bento Quirino) e “Eu Vou Beijar”. O show de encerramento será com a cantora Assucena.
Outro destaque é a residência artística que reunirá dez artistas mulheres de Campinas e Peruíbe, durante nove dias de criação colaborativa. O resultado será apresentado no dia 29 de agosto no CIS Guanabara, e no dia 6 de setembro na aldeia indígena Piaçaguera, em Peruíbe.
Casa do Sol
A internacionalização do festival é resultado da articulação com a Red Internacional de Mujeres por la Cultura e nos dias 23 e 24 de agosto será realizado o FeMinas – Encuentro Latinoamericano de Gestoras Culturales, na Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst. O encontro traz debates sobre políticas culturais, práticas colaborativas e o papel das mulheres na produção artística da América Latina.
A 1ª Feira Literária Hilstianas, também na Casa do Sol, integra a programação com editoras independentes, rodas de conversa, aulas abertas e apresentações artísticas. O espaço passará ainda por uma reabertura simbólica, com uma mesa dedicada ao processo de restauro do casarão.
O CRIE também se conecta a outros projetos locais, como a Estação da Rima, que realiza uma edição especial com batalhas de rap protagonizadas por mulheres no dia 25 de agosto, e a Mostra Curta, com exibição de curtas-metragens dirigidos por mulheres no dia 28 de agosto, na Casa de Cultura Fazenda Roseira.
Oficinas e formação
O festival oferece ainda oficinas formativas gratuitas nas áreas de dança, malabares, jongo, criação têxtil, corpo e movimento, além de debates sobre gestão cultural e relações étnico-raciais. As inscrições devem ser feitas pelo site www.cajucultura.art.br, onde também pode ser conferida a programação completa. (Com informações de divulgação)
Serviço
Data: 2/8 (sábado)
Local: Goma Arte e Cultura
Endereço: Av. Santa Isabel, 518, Barão Geraldo, Campinas-SP
Ingressos: R$ 10,00 (gratuito para as primeiras 50 pessoas antes da 21h
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