(foto marcos correa - pr)
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o compartilhamento de todos os inquéritos relacionados às fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), após a Polícia Federal mencionar os nomes do ex-ministro Onyx Lorenzoni (PP-RS) e do deputado federal Fausto Pinato (PP-SP) nas investigações. A informação foi revelada pelo portal Metrópoles. A CPMI para investigar o desconto dos aposentados já tem os primeiros nomes para convocar.
Onyx Lorenzoni foi ministro no governo Jair Bolsonaro em diferentes cargos e períodos: Ministro-Chefe da Casa Civil (2019), Ministro da Cidadania (2019-2020), Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência (2020-2021) e Ministro do Trabalho e Previdência (2021-2022). No caso da Previdência Social, que engloba o INSS, o cargo foi modificado para Lorenzoni. Em 28 de julho de 2021, ele deixou a Secretaria Geral da Presidência para assumir o cargo de Ministro do Trabalho e Previdência, após o presidente Bolsonaro ter editado uma medida provisória para recriar a pasta.
Em ofício enviado ao STF neste mês, a Polícia Federal comunicou que os dois políticos tiveram conexões com Felipe Gomes Macedo, presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), uma das principais entidades investigadas por operar mensalidades não autorizadas diretamente nos contracheques de beneficiários do INSS. Ambos os parlamentares possuem foro privilegiado e já são alvos de outro inquérito em tramitação no gabinete de Toffoli.
Doações e vínculos com investigado
Felipe Gomes Macedo doou R$ 60 mil à campanha de Onyx Lorenzoni ao governo do Rio Grande do Sul, em 2022, um ano após Lorenzoni assumir a pasta da Previdência. Coincidentemente, naquele mesmo ano, a Amar Brasil firmou acordo com o INSS que permitiu os descontos diretos sobre aposentados, gerando um faturamento de R$ 324 milhões. À época, Onyx era ministro da Previdência no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Sobre a relação com Macedo, Onyx negou qualquer vínculo pessoal. “Eu tenho relação zero com essa pessoa”, afirmou. O ex-ministro declarou ainda que não conhece cerca de 30% dos seus doadores e que “todas as doações foram dentro da lei e fiscalizadas pela Justiça Eleitoral”. E completou: “Estou à disposição da Polícia Federal, Ministério Público, CPI. Quem tem a verdade, não teme a nada”.
Ganhou notoriedade nacional em 2017, ao assumir que recebera doações via caixa dois da empresa JBS na campanha de 2014. Em 2020, ele admitiu diante da Justiça que os valores ilegais recebidos chegaram a 300 mil reais.
Já Fausto Pinato foi citado por manter relações comerciais com o mesmo investigado. Segundo ele, Felipe Macedo alugava uma sala comercial onde funciona seu escritório político, localizado em Alphaville, Barueri (SP). “É uma suposição de uma sala que já foi [de um investigado]. É muita loucura [a suspeita]”, disse o deputado. Ele afirmou que a equipe ligada à Amar Brasil deixou o imóvel em agosto de 2023, e que um assessor parlamentar voltou a alugá-lo apenas em 2024. “Eu vou adivinhar que a sala é de um cara que está supostamente envolvido com a farra do INSS?”, questionou. Muita coincidência. (Com informações do 247)
(foto maria cau levy - divulgação) O Circuito Nova Música, Novos Caminhos volta a Campinas…
(foto nina pires - divulgação) Combinando samba-canção, baião, blues e MPB, a cantora, pianista e…
(foto divulgação) O 1º Durval Rock Festival acontece este sábado, 6 de dezembro das 11h…
(foto reprodução - instagram) A partir desta sexta-feira, 5 de dezembro, até o dia 8,…
(foto debora barreto - divulgação) Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), universidade pública…
(foto zeca ribeiro - câmara dos deputados) Do BdF - Movimentos sociais, especialistas e representantes…