
Estudantes de 26 cursos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realizam uma paralisação e manifestações nesta quarta-feira (18) em protesto contra a decisão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de privatizar o Hospital Estadual de Sumaré (HES). Um ato está marcado para as 14h em frente à Secretária da Saúde do Estado de São Paulo, na capital.
Referência no atendimento gratuito e de qualidade à população de cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), o hospital é gerido há 25 anos pela Unicamp e Funcamp por meio de um convênio. Esse convênio não será renovado pelo governo estadual e haverá um chamamento público para definir quem passará a administrar o HES. Apenas Organizações Sociais (OSs) poderão participar do processo de licitação.
“Se isso acontecer, o hospital será gerido pela lógica privada, com o enxugamento de gastos, precarização do trabalho e atendimento”, afirma o Diretório Central dos Estudantes (DCE) em texto publicado em suas redes sociais. Também alerta que o fim do convênio poderá prejudicar estudantes da área de saúde que fazem estágios e residência médica no HES. De acordo com o DCE, são mais de 500 estágios e 250 residências por ano.
Em 2022, o HES foi eleito o melhor hospital público do Brasil, segundo o ranking elaborado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA).
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