Vereador cobra explicações da Prefeitura sobre paralisação das obras de parque linear na periferia de Campinas

(foto Câmara de Campinas)

O vereador Wagner Romão (PT) protocolou requerimento solicitando informações do governo municipal sobre a paralisação das obras do Parque Linear do Jardim Bassoli, na região sudoeste de Campinas, além de novo cronograma e previsão de entrega à população.

Com investimento anunciado de R$ 2 milhões, o projeto previa infraestrutura completa para lazer e esportes, incluindo pista de caminhada, quadras poliesportivas, parque infantil, campo de futebol, academia ao ar livre, pista de skate, além de lago formado a partir de uma nascente local e plantio de 3 mil árvores. As obras começaram em outubro de 2023 e a previsão era de entrega ainda em 2024.

Segundo o vereador, a constatação da paralisação foi feita após visita técnica ao local, acompanhada por representantes do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema) e por moradores do bairro, que denunciaram o abandono do espaço e a ausência de qualquer atividade recente no canteiro de obras.

Durante a visita, foi verificado que a área de mais de 116 mil metros quadrados que deveria abrigar o parque está sendo usada como pastagem e acumula resíduos, sem qualquer sinal de continuidade nas obras.

Um dos pontos apontados no requerimento é a ausência de cercamento adequado, principalmente no limite com uma fazenda vizinha, o que expõe os poucos trechos iniciados da obra a ações do tempo, vandalismo e circulação de animais.

“A comunidade do Jardim Bassoli está mobilizada desde o início por esse parque, e o abandono da obra é inaceitável. A Prefeitura deve respostas concretas sobre o futuro do projeto”, afirmou Romão.

Reivindicação antiga

A construção do parque é uma reivindicação antiga da população local e a estimativa é de que a nova área verde beneficiaria mais de 30 mil pessoas na região com uma opção de lazer e convívio, e mais qualidade de vida.

As intervenções inicialmente estavam previstas para começar no final de 2022 e, em maio de 2023, moradores chegaram a se reunir no coletivo Atitude Positiva e organizaram um abaixo-assinado para cobrar que o projeto fosse tirado do papel.


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