(foto: gustavo fring – pxl)

.Por Roberto Ravagnani.

A saúde mental de colaboradores e pessoas em geral é uma preocupação crescente, especialistas apontam que fatores que colaboram para esta situação estão diretamente ligados com a alta exposição à tecnologia e as pressões das condições de trabalho. O voluntariado pode ser um poderoso aliado na mitigação desses problemas, promovendo bem-estar emocional e psicológico de diversas maneiras.
Primeiro, o voluntariado proporciona uma pausa revigorante da rotina diária. Ao se engajarem em atividades voluntárias, as pessoas se desconectam do estresse relacionado ao trabalho e à tecnologia, permitindo que recarreguem suas energias. Essa mudança de foco ajuda a reduzir a ansiedade e o esgotamento mental.
Além disso, o voluntariado promove um senso de propósito e significado. Participar de ações que impactam positivamente a comunidade aumenta a autoestima e traz uma sensação de realização pessoal, combatendo sentimentos de inutilidade e baixa motivação que muitas vezes acompanham o estresse do trabalho.
Outro benefício é a conexão social. Voluntariar-se oferece oportunidades de interagir com outras pessoas, construir amizades e fortalecer laços sociais. A sensação de pertencimento a um grupo e a troca de experiências são fatores importantes para a saúde mental, ajudando a combater a solidão e o isolamento.
Por fim, o voluntariado pode ajudar a desenvolver habilidades emocionais, como empatia e resiliência. Lidar com diferentes situações e pessoas nos projetos voluntários ensina a administrar melhor os próprios sentimentos e a enfrentar desafios com mais confiança.
Em resumo, o voluntariado é uma ferramenta valiosa para melhorar a saúde mental, proporcionando bem-estar, sentido de propósito, conexões sociais e habilidades emocionais. Incorporar essa prática pode trazer benefícios significativos tanto para colaboradores de empresas quanto para a sociedade em geral.
Especialista são enfáticos em dizer que o trabalho voluntário colabora, mas não se trata de uma panaceia milagrosa e que em hipótese alguma a busca por profissionais habilitados e especializados no assunto deve ser abandonada.
O voluntariado sem dúvida é um exercício de apoio, como os exercícios físicos são também, mas não tem o caráter terapêutico profissional.