(foto: divulgação petrobras)

A produção de biocombustíveis atingiu recordes históricos no Brasil, impulsionada por políticas públicas do governo Lula que fomentaram a inovação e o crescimento sustentável, como a elevação do percentual de mistura obrigatória do biodiesel ao diesel, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Juntos, etanol e biodiesel somaram quase 45 bilhões de litros produzidos em 2023, segundo Balanço Energético Nacional 2024, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Durante o evento recente de sanção do presidente Lula (PT) ao projeto Combustível do Futuro, diversas empresas anunciaram investimentos que serão possíveis em razão da nova lei. Entre biorrefinarias, plantas de etanol e centros de pesquisa, foram anunciados cerca de R$ 20 bilhões em investimentos para os próximos anos. Ao total, o Combustível do Futuro deve destravar investimentos de R$ 260 bilhões em diversas áreas e ações, que vão evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de CO2 até 2037.

Dentro do contexto internacional, a Aliança Global para Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês) avançou nas discussões para colaboração na produção de combustíveis sustentáveis. Em setembro, após visita oficial do Ministro de Petróleo e Gás Natural da Índia, Hardeep S Puri, Brasil e Índia – co-fundadores da GBA – publicaram declaração conjunta para estimular a cooperação no setor de energia e mineração. Em novembro, o grupo se reuniu para debater sobre a governança e destacou os avanços recentes na COP 29.

Um dos destaques do ano foi a criação de um fundo de R$ 6 bilhões para combustíveis sustentáveis de aviação e navegação, anunciado por Alexandre Silveira em outubro. No mesmo mês, Brasil e Chile firmaram uma parceria para promover o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis, consolidando a liderança regional em soluções verdes para o transporte.

Outro marco importante foi a adesão do Brasil a uma iniciativa global de captura de carbono, anunciada durante as reuniões do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, reforçando o compromisso do país com a mitigação das mudanças climáticas e a preservação ambiental. (com informações de divulgação)