Um novo estudo confirma a importância do Programa Bolsa Família, instituído no primeiro governo Lula, para melhorar o futuro de crianças e adolescentes. O levantamento mostra que 64% dos dependentes de beneficiários do Bolsa Família não estavam mais inscritos em programas sociais federais uma década e meia após a inclusão inicial no programa. Ou seja, eles não precisavam mais do programa do governo. Além disso, cerca de 50% desses dependentes conseguiram empregos formais pelo menos uma vez entre os anos de 2015 e 2019.
Publicado em julho, o estudo foi conduzido por sete pesquisadores brasileiros do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e da Fundação Getulio Vargas (FGV). A pesquisa focou em dependentes que tinham entre 7 e 16 anos em 2005, ano em que o Bolsa Família começou a beneficiar essa primeira geração.
Esse estudo confirma um primeiro levantamento divulgado em julho de 2023, também do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social, que mostrou que a maioria das crianças e adolescentes beneficiários do Bolsa Família deixa de depender da verba na vida adulta. O levantamento analisou a situação de beneficiários dependentes com idade entre 7 e 16 anos em 2005. Em 2019, 14 anos depois, só 20% continuavam a receber a ajuda do governo. (Com informações do BdF e DCM)
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