Por Roberto Ravagnani
Um dilema épico, mas que atualizo para o voluntariado dos tempos atuais.
Ser ou não ser voluntário? Deveria não ser uma questão a ser colocada, mas para grande maioria da população ainda é uma questão e para outra boa parte da população brasileira e latino-americana, nem é uma questão a ser pensada.
Portanto ainda temos um vasto caminho para ser percorrido no sentido de fazer as pessoas entenderem o voluntariado como uma ferramenta de desenvolvimento pessoal em primeiro lugar.
Este é um trabalho de base, que começa nos meios de comunicação, depois parte para a educação e depois os outros setores, incluindo o terceiro setor, pois a grande maioria dos trabalhadores do terceiro setor, não falam de voluntariado na ponta da linha de atendimento.
Isso nos mostra o quanto ainda temos que caminhar em relação à apresentação do voluntariado, para um público de mais de 180.000.000 de pessoas só no Brasil e mais algo em torno de 350.000.000 de pessoas na américa latina.
Falamos de um desafio colossal de criar uma cultura continental de conhecimento e difusão do trabalho voluntario de uma forma completamente diferente do que se tem praticado hoje em dia, reflexo ainda do sistema totalmente assistencialista que ainda temos como referência.
Mas não estou aqui para reclamar e sim conclamar as pessoas de bom interesse no trabalho voluntário, que nos unamos para criar movimentos diferenciados de entendimento e comunicação do trabalho voluntário.
Voltamos ao dilema: Ser ou não ser voluntário? A resposta é sim, ser, sempre. Pois é a maior ferramenta de desenvolvimento pessoal, apoio social e crescimento profissional.
Não há dúvidas na indicação de ser voluntário, pois o ganho das pessoas é grandioso e da sociedade imensurável, portanto não há mais um dilema e sim uma certeza, ser ou ser voluntário. Onde? Eis a questão.
Assim já temos uma deixa para uma próxima conversa. Como identificar uma causa para chamar de minha e me engajar?
Conversa “pra mais de metro” como diria o caipira.