(foto vinicius freitas – govsp – div)

Privatizações, corte de verbas e militarização da Educação, a face fascista do governo estadual

O atual governo do Estado de São Paulo tem promovido incansavelmente um desmonte da educação pública, da ciência e dos serviços públicos.
A sequência de ataques é vasta, preocupante e afeta diretamente a qualidade e o acesso à educação pública no Estado mais populoso do país.
Recentemente, a Assembleia Legislativa aprovou um projeto que permite a privatização da gestão das escolas da rede estadual, com 33 escolas envolvidas na primeira licitação.

Além da privatização, há o grave movimento de militarização das escolas. Essa iniciativa não só desconsidera a importância de um ambiente escolar democrático e plural, como também impõe uma visão autoritária e disciplinar, alheia às necessidades pedagógicas e ao desenvolvimento crítico dos alunos.
Os ataques aos serviços públicos no governo Tarcísio não se restringem à educação e à ciência. A privatização de empresas públicas de grande interesse para a iniciativa privada, como a Sabesp (já aprovada), o Metrô e a CPTM, além do possível fechamento de órgãos públicos e venda de seus prédios, faz parte de uma estratégia de desmonte do patrimônio público.
Outro aspecto alarmante da política educacional do governo Tarcísio é o corte radical de verbas. A possibilidade de corte de até 30% dos recursos da Fapesp em 2025, aprovada na LDO 2025, não é um evento isolado, mas parte de uma estratégia maior de desmonte da ciência. A Fapesp, uma das mais respeitadas agências de fomento à pesquisa do país, tem sido crucial para o desenvolvimento científico e tecnológico de São Paulo e do Brasil.
O negacionismo da ciência, marca registrada de governos de extrema-direita, também está presente nas políticas educacionais paulistas. Essa postura desvaloriza o conhecimento científico e impede que os estudantes tenham acesso a uma educação baseada em evidências e na busca pela verdade.
A luta é árdua, mas a defesa da educação e dos serviços públicos é uma causa que merece toda a nossa atenção e resistência. É hora de dizer NÃO ao desmonte e SIM a uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos. (Da ADunicamp)