(foto: reprodução)

O presidente do Partido dos Trabalhadores de Campinas, Carlos Orfei, registrou um boletim de ocorrência no 1º Distrito Policial de Campinas na noite da última segunda-feira, afirmando ter sido agredido por André Ribeiro, filho do vereador Edison Ribeiro (União Brasil), durante a sessão da Câmara que decidiu acompanhar recomendação da Comissão Processante (CP) e aprovou, por maioria, o arquivamento da denúncia contra a vereadora Paolla Miguel (PT).

“Fui atacado por um cidadão que desrespeita a democracia, que infelizmente não tem condição de estar em um espaço civilizado que deveria ser o espaço da Câmara Municipal de Campinas”, afirmou Orfei em vídeo gravado em frente ao DP, divulgado em seu perfil no Instagram.

Em nota oficial, o PT de Campinas afirmou que em “uma ação de perseguição que representa a criminalização da cultura LBTQIA+ e um ataque político à oposição de esquerda, a Câmara Municipal de Campinas foi palco de mais um episódio que expressa a organização do fascismo”. “A extrema direita, mais uma vez propagando discurso de ódio, proferiu ofensas em memória do Prefeito Toninho – Antonio da Costa Santos, covardemente assassinado em 10 de setembro de 2001”, prosseguiu a nota.

A bancada do PT no legislativo também repudiou a agressão em nota: “Esse tipo de ataque contra os setores populares de esquerda virou uma rotina da atividade política desses reacionários”. Afirmou ainda que tomará todas as medidas legais e políticas na defesa de dirigentes, vereadores e militantes.

Nas redes sociais, diversas pessoas manifestaram solidariedade a Orfei, entre elas o vereador Paulo Bufalo (PSOL) e Wagner Romão, professor de ciência política na Unicamp. “Não é possível tolerar nenhum tipo de violência política, especialmente neste momento em que nós estamos iniciando um processo eleitoral”, disse Romão em vídeo nas redes sociais.

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