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STF determina investigação da ONG Transparência Internacional em caso de fundo de R$ 2,3 bilhões

(foto tania rego ag brasil)

Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou que o o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deverão investigar a participar das apurações sobre a atuação da Organização Não-Governamental (ONG) Transparência Internacional na Lava Jato, informou Daniela Lima, do g1. A investigação recai sobre a tentativa da ONG e de procuradores da Lava Jato de se apropriarem da gestão de R$ 2,3 bilhões de recursos públicos de forma ilegal. “Para justificar a decisão, o ministro entendeu ser ‘duvidosa’ a criação e fundação de entidade privada para gerir recursos de pagamento de multa às autoridades brasileiras”, diz a reportagem.

Segundo outra reportagem, do Conjur, quando trabalhava com a apelidada “força-tarefa da lava jato”, Bruno Brandão, da Transparência Internacional, planejou com os procuradores de Curitiba montar esquema para que, na eleição de 2018, fossem eleitos apenas candidatos lavajatistas. O plano previa também o fuzilamento moral de opositores elencados em uma lista negra a que deram o nome de “adeus, queridos”. Vale lembrar que alguns dos procuradores da Lava Jato foram ou estão sendo investigados por corrupção processual e outros crimes.

“O diretor da Transparência, que atua como empresa de lobby em diversos países, tinha planos ambiciosos. Ele queria ser co-administrador de dois fundos: o de R$ 2,5 bilhões oriundos da Petrobras e outro de R$ 2,3 bilhões do acordo de leniência da J&F Investimentos. As duas tentativas fracassaram. No caso da J&F, os empresários negaram-se a delegar a tarefa de investir em projetos sociais à T.I. e aos procuradores. O Ministério Público Federal do Distrito Federal queria destinar R$ 2,3 bilhões (dos R$ 10,3 bilhões totais do acordo) para um projeto de “controle social da corrupção” e “campanhas educativas”. O programa seria supervisionado pela Transparência Internacional — uma entidade de direito privado decidindo como gastar dinheiro público (uma vez que devolvido ao Estado, por meio do acordo de leniência) (…) Em resumo: Brandão acha absurdo o contribuinte pagar pela viabilização do processo eleitoral que beneficiará a todos os candidatos indistintamente. Mas defendeu que ele próprio participasse da gestão de fundos, com capital semelhante ao do fundo eleitoral — e que ajudariam a eleger apenas candidatos da turma dele’, anota a reportagem.

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