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Guerra às drogas: Rio de Janeiro coloca 1.000 policiais para prender 100 pessoas

Protesto de vítimas da violência policial (foto tânia rego – ag. brasil0

O fascismo continuará vivo no Brasil se a sociedade não acabar com a “guerra às drogas” e criar novas formas de combater esse problema de saúde pública. A política da “guerra às drogas” é uma chocadeira do fascismo e da corrupção policial. O Rio de Janeiro e outros estados são a síntese dessa militarização e fascistização da sociedade. A chacina dos médicos e a morte de crianças e jovens inocentes são os resultados concretos da guerra às drogas. É isso que a guerra às drogas produz: fascismo, morte de inocentes e um Custo Brasil monstruoso para pagar forças de segurança e os presídios infindáveis.

Milicianos e traficantes disputam uma guerra para o controle violento de comunidades produzindo mais e mais criminosos. É uma verdadeira indústria de criminosos com a guerra às drogas. No meio dessa guerra e desse caldo cultural da violência urbana, pastores evangélicos criaram um lucrativo mercado de apaziguar a consciência de policiais corruptos e traficantes.

A operação policial feita na manhã desta segunda-feira (9) em três conjuntos de favelas do Rio de Janeiro busca cumprir 100 mandados de prisão. Isso mesmo, a informação é de 100 mandados de prisão!!! numa única ação da polícia. Imagina 100 mandados de prisão! Para isso, a polícia do Rio mobilizou 1.000 policiais. Isso mesmo! Mil policiais! A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Polícia Civil fluminense, José Renato Torres.

A população paga mil policiais para prender 100 pessoas que gerarão novos custos nos presídios e mais presídios. Isso acontece há 40 anos e não tem fim e nem racionalidade. Isso não é política pública, isso é uma insanidade fascista e proibicionista. É preciso acabar com a guerra às drogas e combater esse problema de outra forma, e é urgente.

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