.Por Eduardo de Paula Barreto.
A liberdade de expressão
Deu lugar às fake news
Que usaram na construção
De um paralelo Brasil
Onde o mal se escondeu
Atrás do nome de Deus
Da liberdade e da família
Para estimular o ódio
Consumido como ópio
Nas golpistas vigílias.
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Barracas levadas pelo vento
Água cobrindo os joelhos
Noites passadas ao relento
Medo de se olhar no espelho
Ausentes ou parcos banhos
Prejuízos sem tamanho
Fim de casos de amor
Tudo isso pelo ideal
Antidemocrático e ilegal
De criar um ditador.
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Aquelas implacáveis mãos
Que só faziam arminha
Foram vistas num avião
Dando tchau da janelinha
Para os bravos patriotas
Que com cara de idiota
Choraram fazendo alarde
Ao verem que o seu mito
Na verdade era um milico
Com patente de covarde.
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30/12/2022
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A luta não acabou, mas agora com mais alento e muita poesia !