Com produção do grupo Dançaberta, baseado em Campinas, a 3ª edição do Festival Internacional de Videodança Sans Souci Brasil integra as estéticas da dança e do cinema e traz a temática “Transição e Transgressão na Videodança: da Poética a Indispensabilidade”. O Sesc Campinas exibe quatro mostras com 32 videodanças brasileiras.

Mostra Sans Souci Brasil I – Cena da videodança Fôlego

Abrindo a série, haverá a “Mostra Sans Souci Brasil I” no dia 24/11, quinta, às 20h – atividade aberta, sem a necessidade de retirada de ingresso, no Teatro do Sesc Campinas, com a apresentação das seguintes videodanças: “Tropeiro”, “Incompletude”, “Pra Tirar Você da Chuva”, “A Besta Natureza do Ser”, “Ensaio para o Início do Fim”, “Não Há Nada Aqui” e “Fôlego”.

Mostra Sans Souci Brasil I – Cena da videodança Não Há Nada Aqui

A exibição será acessível às pessoas com deficiência visual através do recurso da audiodescrição.

FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIDEODANÇA SANS SOUCI BRASIL

Dança :: MOSTRA SANS SOUCI BRASIL I
Dia 24/11, quinta, às 20h.
Teatro. Grátis. Livre.
As videodanças trazem, na dramaturgia do corpo e da câmera, artistas brasileiros e de diversos países que se conectam com o Brasil de diferentes formas e retratam a potência da diversidade brasileira.

Tropeiro
Baseado nas danças ao redor da cultura caipira e tropeira do Brasil, “Tropeiro” visita as memórias dos tropeiros nômades que, após longas jornadas, em suas pausas, dançavam. Propõe olhar um momento em que o peão dança, à luz do fogo, desafiando-se a si mesmo. Uma dança que é descanso e pulsão. Diversão, desafio, encanto e reconexão com o corpo, que é memória e casa em trânsito.
(Direção: Mônica Augusto | São Paulo/SP | 2021 | 8 min.)

Incompletude
Há um espaço dentro de nós que raramente visitamos. Um lugar onde o tempo corre diferente, que é só sentimento, o som é abafado e as palavras não são capazes de expressar esses pensamentos. São recortes de nós mesmos que moldam nossas ações e decisões.
(Direção: Ana Noemi Higa | São Paulo/SP | 2022 | 1 min.)

Pra Tirar Você da Chuva
Em um pequeno barco, isolado num mar de montanhas, três pessoas são chamadas, através das águas, por uma força misteriosa, para dançar com suas memórias.
(Direção: Mayara Helena Alvim | Juiz de Fora/MG | 2022 | 13 min.)

A Besta Natureza do Ser
No labirinto do cotidiano, tudo parece operar para nos manter sob controle. Como se vestir, como se portar, quais espaços eu posso ou não ocupar: é um controle sistêmico sobre o que posso ser dentro de uma cidade imaginária, que vive de suas ilusões de cosmopolitismo. “Da Besta Natureza do Ser” é um desvario por memórias, ilusões, personas, que deslizam pela experiência autobiográfica do bailarino/coreógrafo Maurício de Oliveira. O filme é a última criação do projeto “Afrosurto”, que busca no cruzamento da dança com outras linguagens artísticas compreender o corpo negro, político e ancestral, como ponto de partida para se compreender as possibilidades de futuro que podemos construir.
(Direção: Laboratório Siameses | São Paulo/SP | 2021 | 11 min.)

Ensaio para o Início do Fim
Em ruínas.
Confinada e sem ar.
Nas ruas, um mundo que não pode parar, convidado a despertar da sua contagem progressiva, reta, ascendente.
Abstração civilizatória, predatória, continua, insiste no seu amanhã sem horizonte.
É preciso o fim. Para um outro início.
Uma dança.
Uma janela.
(Direção: Raquel Pereira, Aline Cappellari e Jessyca Ferrari | São José do Rio Pardo/SP | 2021 | 3 min.)

Não Há Nada Aqui
“Não há Nada Aqui” traz o território do não lugar, o retrato de um mergulho pelo espaço dos sonhos, movediço e nômade. Uma homenagem ao arquivo emocional de memórias e sentidos vividos ou inventados, firmando uma relação que se fortalece para além das fronteiras físicas. Um desejo de pertencimento que se agrega ao ambiente físico para além de suas delimitações concretas, pautado na busca pelas relações humanas, pelas próximas memórias que virão. Um agora que já foi sem nunca existir.
(Direção: Loretta Pelosi | Salvador/BA | 2021 | 15 min.)

Fôlego
“Fôlego” é uma videodança do Projeto Côncavo e Convexo que homenageia a vida e obra do maestro Carlos Gomes, refletindo sobre as questões do corpo negro e o paradoxo clássico-popular. O trabalho propõe ainda uma análise sobre a escravidão e a violência vivenciada por estes corpos desde o período colonial brasileiro, com recortes históricos sobre a cidade de Campinas/SP.
(Direção: Diogo Angeli | Campinas/SP | 2018 | 5 min.)

Atividade aberta, sem retirada de ingressos.

A exibição será acessível às pessoas com deficiência visual através do recurso da audiodescrição.

(Carta Campinas com informações de divulgação)