Em São Paulo – A exposição imersiva “Monet à Beira D’Água”, que mostra a relação do mestre do Impressionismo Claude Monet com a água, pode ser vista no Parque Villa Lobos (Av. Professor Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto de Pinheiros). O espetáculo multimídia promete proporcionar uma experiência acessível aos visitantes com deficiência. Os apreciadores poderão prestigiar aspectos da vida e trajetória do pintor francês e suas obras.
“A experiência apresenta uma viagem imaginária de Monet seguindo um roteiro à beira d‘água em busca de paisagens que mudam com a atmosfera, pintadas por ele nas margens de rios, mares e lagos. Tudo isso apoiado numa curadoria que oferece ao público a proposta de conhecer as obras do artista de uma forma completamente diferente e única. É um espaço para todos, inclusivo, que conta tecnologia de última geração e o recurso das artes digitais para oferecer aos visitantes uma ‘viagem sensorial’. O Olga Kos é um parceiro nessa exposição nas orientações de acessibilidade”, explica o diretor executivo da exposição, Leo Rea Lé, um dos membros da startup brasileira MIRA (Museum of Immersive Roaming Arts – Museu Itinerante de Artes Imersivas), desenvolvedora do espetáculo.
Com tecnologia de ponta, as 285 pinturas, que retratam paisagens com água, margens de rios, lagos e mares, serão apresentadas em sequências de animações digitais 2D e 3D, formando oito narrativas audiovisuais – Uma Viagem de Trem, Campos e Moinhos, O Mar e a Luz, Horizonte Nevado, Um Passeio pelo Lago, Arquitetura do Tempo, Paisagens en Vert e Flores de Tinta – cada qual enfatizando um aspecto da obra do mestre impressionista. Nesta exposição multimídia, pintura e animação se misturam a projetores, computação gráfica, programação RV, design de som e softwares que criarão uma experiência verdadeiramente única para os visitantes.
Para Wolf Kos, presidente do Olga Kos, é comum, no Brasil, que algumas exposições se declarem ‘inclusivas’, mas que, na prática, ofereçam às pessoas com deficiência a possibilidade de conhecer somente uma ou outra obra, ter um ou outro elemento de inclusão. Segundo ele, a ideia deste projeto é contemplar a maioria das necessidades de pessoas que tenham algum tipo de deficiência (intelectual ou física) e precisem de algum tipo especifico de recurso. “Para que uma pessoa com deficiência intelectual, por exemplo, possa, de fato, participar da experiência, é preciso um trabalho que envolve profissionais que atuam nos bastidores para tornar eventos como estes efetivamente inclusivos. Neste contexto a parceria do Olga Kos com a exposição é fundamental”, destaca Wolf Kos.
A exposição pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 21h15. Os ingressos custam a partir de R$30,00.
Mais informações sobre a Mostra e ingressos AQUI.
(Carta Campinas com informações de divulgação)