.Por Eduardo de Paula Barreto.
De tempos em tempos
O capeta deixa a escuridão
Reencarnando como humano
Mas ninguém dá atenção
Porque ele é tão ardiloso
Que ilude todo o povo
Se passando por cristão.
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Foi em cinquenta e cinco
Que ele reapareceu
No interior de São Paulo
Onde se comprometeu
A concluir o holocausto
Que o deixou exausto
De tanto matar judeus.
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Por ter apreço pela morte
Se transformou em militar
E recuperou da lembrança
O prazer de exterminar
Mas como matava pouco
Logo através do voto
Tornou-se parlamentar.
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Foi um político medíocre
Que nada fez pelo Brasil
Numa mão tinha a Bíblia
E na outra um fuzil
E enganando toda gente
Logo virou presidente
Na base da fake news.
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Despertou na população
O gosto pela violência
E assim transformou
Seu cargo na presidência
Em licença pra matar
Sem precisar atirar
Só contrariando a ciência.
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Fez a festa na pandemia
Matando quase um milhão
Adorava comer pipoca
Assistindo na televisão
Vítimas sendo lançadas
Em valas compartilhadas
O que lhe dava emoção.
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Mas por estar insatisfeito
Por não ter superado
O número de inocentes
No holocausto executados
Se candidatou de novo
Mas dessa vez o engodo
Não deu resultado.
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Em outubro de vinte e dois
O povo foi às urnas
Confiante no sistema
Que não aceita burla
E como exorcista
Expulsou o genocida
Ao votar em Lula.
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E como eterno castigo
Ao malfeitor da Nação
O Todo-Poderoso
O lançou na prisão
E ele quase teve um treco
Quando Roberto Jefferson
Lhe estendeu a mão.
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28/10/2022
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