Por Roberto Ravagnani
O Brasil cresceu nas últimas pesquisas em relação ao número de voluntários, mas mesmo com tantos voluntários, mais de 50 milhões, ainda falta algo.
Primeiro precisamos lembrar que a grande maioria destes voluntários são despreparados para exercerem suas funções, não preparo técnico, mas o mínimo para ser um voluntário, como conhecer a lei do trabalho voluntário.
Segundo falta gestão dos voluntários, pois coo é comum no Brasil, todo mundo se julga especialista no assunto, principalmente quando se trata de funções não obrigatórias ou perigosas de ser exercidas.
Outra situação é muitos que tem um conhecimento teórico bárbaro necessário, se colocarem como gestores de trabalhos voluntários sem nunca terem sido voluntários.
Em muitos casos, depreciam o profissional que atua na área, quantas vezes já ouvi: se você trabalha com voluntariado, você não cobra para fazer este trabalho de gestão?
Tudo tem seu valor, mas quando se trata de voluntariado, é bonitinho, mas não é digno de investimento para que tenha um bom alcance e resultado. “Vai fazendo que damos um jeito”.
Tudo isso graças a falta de cultura do voluntariado nacional, falta do sentimento de pertencimento deste movimento, falta de percepção da importância e de seu tamanho, falta de educação para o assunto, muitas faltas que ainda temos que enfrentar.
Tenho fé e certeza que chegará o tempo em que daremos a importância devida para aquilo que mercê ter importância e deixaremos de dar tanta relevância aquilo que não merece tal relevância.
Começamos por falar sobre o assunto para não convertidos, assim a massa crítica pode aumentar bastante e fazer coro pelo reconhecimento, profissionalismo e atenção que merecemos.