.Por Eduardo de Paula Barreto.
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No cúmulo da indignidade
A nossa maior autoridade
Premia com indulto
O algoz da democracia
E assim nos tripudia
Com o pior dos insultos.
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Aquele que apoia o desrespeito
À democracia e seus preceitos
Não pode ser líder de um povo
Que teme que aquelas agruras
Dos tristes tempos da ditadura
Ressurjam dos porões de novo.
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A liberdade de expressão
Prevista na Constituição
Não tem alcance irrestrito
Ela não é salvo-conduto
Nem equivale ao instituto
Do habeas corpus preventivo
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Quem fala sem critérios
Ferindo com impropérios
Ao invés de indulto ou graça
Merece ter como punição
Algemas para as mãos
E para a boca mordaça.
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Se não houver limites
Contra quem insiste
Em afrontar a Constituição
A liberdade reconquistada
Poderá ser transformada
Em liberdade de opressão.
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01/05/2022
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