No discurso divulgado na madrugada desta quinta-feira (24), em que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma “operação militar especial” na região de Donbass, no leste da Ucrânia, ele também afirmou que a OTAN (Organização do Atlântico Norte)
“Os países líderes OTAN perseguem seus próprios objetivos apoiando totalmente os nazistas e neonazistas extremistas da Ucrânia, que, por sua vez, nunca perdoarão as pessoas da Crimeia e de Sebastopol por sua livre escolha de se reunificarem à Rússia”, disse Putin.
Putin afirmou também que o objetivo da medida é defender um povo submetido a oito anos de “genocídio pelo regime de Kiev”. A declaração faz referência ao período iniciado com os protestos na Ucrânia que derrubaram o então presidente Viktor Yanukovych, em 2014.
“As circunstâncias nos obrigam a tomar medidas decisivas e imediatas. As repúblicas populares de Donbass pediram ajuda à Rússia. A este respeito, de acordo com o artigo 51, parte sete da Carta da Organização das Nações Unidas (ONU), com a sanção do Conselho da Federação e em cumprimento de tratados de amizade e assistência mútua com a RPD e a RPL, ratificados pela Assembleia Federal, decidi realizar uma operação militar especial”, disse o presidente russo.
A área é controlada por separatistas, que Putin reconheceu como independentes nesta semana. Donbass, no leste da Ucrânia, é um território de maioria russa onde situam-se duas importantes cidades separatistas: Donetsk e Lugansk.
Nas redes sociais, fotos de supostos nazistas da Ucrânia. Veja abaixo. (Com informações do Brasil de Fato)
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