.Por Beatriz Carneiro, Bruno Fonseca, Agência Pública/Repórter Brasil.
A Agência Pública e a Repórter Brasil encontraram essa situação em ao menos três estados. Na Bahia, uma rede de supermercados do grupo foi condenada em última instância a pagar R$ 100 mil por vender morangos com substâncias proibidas pela Anvisa e alface com agrotóxicos acima do permitido.
No Rio Grande do Norte, o Carrefour foi condenado a pagar R$ 60 mil por vender maçã, pepino, couve, pimentão e abacaxi também com substâncias proibidas ou acima da concentração máxima permitida. E no Rio Grande do Sul, o supermercado firmou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Estado após ser processado sob a acusação de vender produtos com agrotóxicos acima do limite permitido.
Esse cenário gera riscos à população, afirma Guilherme Cavalcanti, médico e pesquisador do Observatório do Uso de Agrotóxicos e Consequências para a Saúde da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele aponta que os próprios limites permitidos pela Anvisa já são questionados por pesquisadores, visto que há produtos permitidos no Brasil e proibidos em outros países, como os europeus, pelo potencial danoso à saude. “Os limites estabelecidos pela Anvisa já são bem questionados, então o uso fora do limite é ainda mais perigoso. O uso de agrotóxicos proibidos ou acima dos limites é intolerável”, crítica. (Veja texto integral AQUI)
Termo de Ajustamento de Conduta. Eufemismo para pague uma multinha e continue a encher a burra de grana envenenando o povo. E ANVISA, que posta de pleno de competência, conhecimento, grandes cientistas, não passa de um cabide de emprego para negacionistas, agora totalmente aparelhada pelo bolsonarismo, e que meramente libera qualquer veneno aprovado ou não pelos órgãos estrangeiros. É preciso refundar todas essas famigeradas “reguladoras”
A população/ os consumidores em geral precisam ser informados disso. Que tal colocar um outdoor explicativo próximo aos locais de venda desses produtos contaminados? Pode-se fazer, dentro da legalidade?