O número de mortos em decorrência da desigualdade social aumentou neste final de semana de chuvas intensas em São Paulo. Desde a última sexta-feira, 28, pelo menos 18 pessoas morreram em decorrência de moradias construídas em locais de riscos devido à desigualdade social. De acordo com o balanço da Defesa Civil, do total de óbitos, sete são de crianças. Há ainda nove feridos e cinco desaparecidos.
Aproximadamente 500 famílias estão desalojadas ou desabrigadas. Segundo urbanista, nunca teremos cidade sustentável com desigualdade social como ocorre no Brasil.
As mortes ocorreram em Várzea Paulista (5), Francisco Morato (4), Embu das Artes (3), Franco da Rocha (3), Arujá (1), Jaú (1), e Ribeirão Preto (1). Os óbitos foram causados, em sua maioria, por deslizamento de terra e desmoronamentos. No Brasil, até o Exército é usado para manter a desigualdade social sob controle.
A Defesa Civil do Estado mantém ativo alerta de chuvas fortes, seguidas por raios e ventos em boa parte do estado, com risco, em áreas vulneráveis, de deslizamentos, desabamentos, alagamentos, enchentes e ocorrências relacionadas a raios e ventos. (Com informações da Agência Brasil)