Pelos menos três vereadores de Campinas estão sendo preliminarmente investigados pela corrupção conhecida como ‘rachadinha’. Nessa modalidade, parlamentares se apropriam do salário dos funcionários que trabalham para eles nas casas legislativas.
O promotor de Justiça Angelo Carvalhaes informou que recebeu denúncias da existência da prática do crime de rachadinha em gabinetes de três vereadores de Campinas e abriu um processo preliminar de apuração, segundo informação divulgada pela imprensa. Os três vereadores são Otto Alejandro (PL), Filipe Marchesi (PSB) e Nelson Hossri (PSD). Os vereadores negam as denúncias.
As acusações contra Filipe Marchesi (PSB), a princípio, são muito frágeis, visto que são panfletos apócrifos. Já no caso de Otto e Hossri, a denúncia é mais consistente e traz detalhes e nomes de pessoas que recebiam os recursos.
A rachadinha ficou bastante conhecida com as denúncias da prática que teriam sido cometidas pelo próprio Bolsonaro, assim como pelo seu filho Flávio, dentro do esquema Queiroz, que revelou cheques para Michelle Bolsonaro. Tanto Flávio quanto Bolsonaro não foram punidos e as investigações ficaram emperradas por causa do ‘foro privilegiado’.