Apesar do governo Bolsonaro, que fez de tudo para impedir e atrapalhar a vacinação no Brasil com inúmeras ações, incluindo negligenciar compras diretas, fazer tratativas com empresas suspeitas, difamar as vacinas, dizer abertamente que não iria comprar vacinas, boicotar isolamento etc etc etc, o Brasil tem conseguido avançar na vacinação.
Esse avanço é inevitavelmente graças à CPI da Covid-19, que foi instaurada no Senado no início de abril. Antes da CPI, o governo e o próprio Bolsonaro insistiam em tratamentos ineficazes e sem eficiência ao mesmo tempo negligenciavam a compra de vacina. “Não vou comprar vacina”, disse publicamente Bolsonaro. A CPI fez o governo andar com a vacinação, apesar da incapacidade generalizada que demonstrou deste o início da pandemia.
Hoje, 17 de agosto, já tomaram as duas doses ou a vacina de dose única contra a covid-19 cerca de 32% da população acima de 18 anos de idade.
De acordo com os dados da base nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI), 49.062.641 pessoas completaram o ciclo vacinal. Além delas, 2.089.449 também já tomaram as duas doses ou dose única, conforme informado pelas secretarias estaduais de Saúde, mas que ainda aguardam registro na base do PNI. O total, então, chega a 51.152.090 pessoas imunizadas.
A vacinação vem refletindo na redução no número de casos, óbitos e internações pela doença. Na última semana, todos os estados e o Distrito Federal registraram taxa de ocupação de leitos covid-19 abaixo de 80%. Esta é a primeira vez no ano que o Brasil atinge esse índice, reforçando a importância da imunização para acabar com o caráter pandêmico no país.
A orientação é que a segunda dose seja aplicada no período recomendado, de 12 semanas para as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Astrazeneca/Fiocruz e de quatro semanas para a CoronaVac/Butantan. No entanto, mesmo para quem perdeu o prazo, a orientação é procurar um posto de vacinação para completar o ciclo vacinal. (Com informações da Agência Brasil)