Um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association revela que os americanos agora têm mais de US$ 140 bilhões em contas médicas não pagas e que já estão nas agências de cobrança. O débito refere-se a despesas médicas de hospitais, planos de saúde e outros.
O número é quase o dobro dos dados mais recentes de vários anos atrás, informou o site Democracy Now.
Mas a dívida médica total do país é ainda maior, já que os US$ 140 bilhões não incluem contas devidas diretamente a provedores de saúde ou dívidas de cartão de crédito de despesas médicas.
Em junho de 2020, cerca de 17,8% dos indivíduos tinham dívida médica e o valor médio era de $ 429.
A dívida médica é uma preocupação crescente nos Estados Unidos, embora haja um conhecimento limitado sobre o valor e a distribuição da dívida e sua associação com as políticas de saúde. O estudo mostrou que o Medicaid reduziu a dívida médica nos estados que adotaram. Os estados administrados por republicanos que optaram por não expandir o programa do governo Medicaid por meio do Affordable Care Act tinham as dívidas mais altas.
Este estudo fornece uma estimativa do valor da dívida médica em cobranças nos EUA com base em relatórios de crédito ao consumidor de janeiro de 2009 a junho de 2020, refletindo o atendimento prestado antes da pandemia de COVID-19. O valor da dívida médica foi maior entre os indivíduos que vivem no Sul e em comunidades de baixa renda, diz o estudo.
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