Da Sputnik
A vacina russa contra a COVID-19 Sputnik Light, de uma dose, acaba de ser registrada na Rússia, informou o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo).
Sua eficácia é de 79,4%, o que é superior a muitas vacinas de duas doses, disse o desenvolvedor de imunizante.
“O Ministério da Saúde da Rússia, o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya e o RFPI anunciam o registro da vacina de uma dose Sputnik Light contra a infecção do novo coronavírus”, indica o comunicado do RFPI.
A eficácia da vacina foi calculada com base nos dados dos cidadãos russos que tomaram apenas uma dose da vacina no âmbito do programa de vacinação em massa, e não receberam a segunda injeção devido a qualquer causa no período de 5 de dezembro de 2020 a 15 de abril de 2021.
“A eficácia da vacina Sputnik Light, de uma dose, correspondeu a 79,4% a partir do 28º dia do recebimento do imunizante. O indicador de eficácia de cerca de 80% é superior aos indicadores de eficácia de muitas vacinas requerentes de duas injeções”, conforme o comunicado.
Ensaios clínicos
Os ensaios clínicos mostraram que a vacina Sputnik Light é eficaz contra todas as novas cepas da COVID-19. Além disso, o RFPI informou que não foi identificado nenhum evento adverso nas pessoas que receberam o imunizante.
Após recebimento da vacina Sputnik Light, a resposta imune celular contra a proteína S do novo coronavírus é formada em 100% dos vacinados no 10º dia após a vacinação.
“A vacinação de pessoas imunes ao SARS-CoV-2 com o imunizante Sputnik Light estimula em mais de 40 vezes o aumento de anticorpos IgG em 100% dos voluntários no 10º dia após a imunização”, segundo o comunicado.
A probabilidade de um vacinado com a Sputnik Light pegar COVID-19, a partir do 28º dia do recebimento do imunizante, corresponde a 0,277%. Levando em consideração o mesmo período de tempo, o risco para adultos não vacinados de se infectar é de 1,349%.
Combater pandemia
A vacina Sputnik Light é adequada tanto para primeira vacinação e revacinação quanto para aumento da eficácia combinado com outras vacinas, disse o diretor do Centro Gamaleya, Aleksandr Gintsburg.
Gintsburg afirmou que a Sputnik Light ajudará a evitar a propagação da COVID-19 graças à imunização mais rápida de maiores grupos da população.
“Um regime de aplicação de um componente permite que um grande número de pessoas sejam vacinadas em um curto espaço de tempo, o que é especialmente importante durante a fase aguda de disseminação de focos de infecção por coronavírus entre a população e para atingir a imunidade de rebanho mais rapidamente”, disse o diretor-geral do RFPI, Kirill Dmitriev.
A Sputnik Light não requer condições especiais de armazenamento e logística e custa menos de US$ 10 (aproximadamente R$ 53). A vacinação com apenas uma injeção permite em curto prazo imunizar maiores grupos da população e diminuir os picos epidemiológicos.
A Sputnik Light é feita do primeiro componente (adenovírus humano recombinante sorotipo 26 (Ad26)) da vacina Sputnik V, que foi a primeira vacina a ser registrada no mundo contra o coronavírus. Até 5 de maio, mais de 20 milhões de pessoas já foram vacinadas com o primeiro componente da vacina Sputnik V em todo o mundo. Ao mesmo tempo, não houve casos de trombose venosa cerebral (TVC). A produção do primeiro componente atende aos padrões mais rígidos com um procedimento de limpeza completo e quatro estágios de filtração (dois estágios cromatográficos e dois estágios de filtração tangencial).
A vacina Sputnik Light foi criada com base na plataforma estudada e testada de vetores adenovirais humanos, cujas vantagens importantes são a segurança, a eficácia e a ausência de consequências negativas de longo prazo, confirmadas em mais de 250 estudos clínicos conduzidos no mundo ao longo de duas décadas (sendo que o uso de adenovírus nas vacinas humanas começou em 1953). A vacina Sputnik V de dois componentes segue sendo a principal opção de imunização da população russa. (Da revista Sputnik)
Como é que um punhado de mequetrefes comandados por um milico desqualificado para o cargo, e que “sabem” liberar com a velocidade da luz todo tipo de agrotóxico letal para a mesa dos brasileiros, cria tanta dificuldade em liberer uma vacina de primeira como a Sputnik, ajudando a matar milhares de brasileiros que teriam a vacina para salvá-los do flagelo bolso-covídico? Um bando de arrogantes que pensam serem algo mais que meros chanceladores das decisões do FDA também deverão ser responsabilizados por um Tribunal da Pandemia em futuro próximo. Não passarão!