.Por Eduardo de Paula Barreto.
Se você é contra as medidas restritivas
E acha que máscara não protege
Se não higieniza as mãos como se deve
E adora aglomerações festivas
Se nega o que a ciência ensina
A respeito das vacinas
E só ouve o seu mito
Então preste atenção
Eu trago uma sugestão
Para resolvermos o conflito.
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Saia de casa sem máscara
Sem álcool gel nas mãos
Não perca uma aglomeração
Nem ligue para as lágrimas
Que escorrem pelo rosto
Daqueles que velam os corpos
Das vítimas da pandemia
Se recuse a se vacinar
Mas não se esqueça de assinar
No rodapé desta poesia.
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Você solenemente declara
Que caso seja contaminado
Abrirá mão de ser tratado
Nas redes pública e privada
Deixando a vaga para quem
Se cuida e cuida também
Dos estranhos e conhecidos
Assim solucionamos o problema
Os ignorantes saem de cena
E os sensatos continuam vivos.
15/03/2021