O Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta ações do Festival Corpo Palavra em seu canal do YouTube. O projeto parte de diferentes manifestações artísticas que têm em sua concepção a intersecção entre o corpo e a palavra. Realizado pelo edital ProAC Expresso LAB – Lei Aldir Blanc nº40/2020, a programação reúne grupos cujas abordagens dialogam com os valores artístico-pedagógicos do MAM Educativo, como Slam do Corpo, Slam das Minas, Cia Cabelo de Maria e OCA Escola Cultural – coletivos que já realizaram atividades conjuntas ou que tiveram seus conteúdos abordados em práticas nas programações do Museu. Todas as performances têm duração de 20 a 90 minutos e apresentações acessíveis em libras.
A curadoria do Festival foi pautada no histórico de ações e práticas ao longo de todo o ano no MAM, são atividades educativas que trabalham a intersecção das artes com eixos temáticos que fomentam uma produção cultural plural e diversa, com propostas que abarcam as culturas da infância, popular, de rua e a diversidade de gênero e étnica.
“O MAM considera importante, nos dias de hoje, criar momentos de encontro e experimentação sobre as relações entre o corpo e a palavra, pois também é através do corpo que as pessoas, de crianças a adultos, encontram o seu potencial expressivo e de relação com o mundo”, afirma Cauê Alves, curador do Museu.
Por conta das restrições causadas pela pandemia do Covid-19 e a fim de evitar a disseminação do vírus, o MAM adaptou todas as atividades do Educativo para o formato online.
Confira as apresentações do Festival Corpo Palavra:
De repente com OCA Escola Cultural
Para todos os públicos, acessível em libras
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Em um diálogo construído entre a poética da palavra, dos gestos, da música, da dança e das brincadeiras da infância, a performance é baseada na estrutura das quadras populares e no repertório dos jogos gráficos representados pelo quadrado, como forma de ocupação do espaço. De Repente conta a história de corpos e vozes que se permitem experimentar, desafiar, brincar e improvisar com aquilo que foi reinventado um dia. A proposta convoca o público espectador para brincar junto.
A OCA – Escola cultural desenvolve atividades com jovens e crianças da Aldeia de Carapicuíba através de um repertório gestual, plástico, musical e literário da cultura brasileira, com objetivo de garantir às crianças e adolescentes da comunidade o direito ao desenvolvimento integral através da arte e da cultura brasileira como práticas que legitimem a consciência de si, do outro e da comunidade, valorizando a riqueza cultural desse lugar, habitado predominantemente por migrantes. Desde que foi criada, vem catalogando histórias, gestos e tradições da comunidade e possibilitando o reencontro com suas raízes culturais através da música, dança, brincadeiras, capoeira, artes plásticas, artes manuais e literatura, como meios de informação e formação de crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Cantos de trabalho com a Cia Cabelo de Maria
Para todos os públicos acessível em libras
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A Cia. Cabelo de Maria apresenta o espetáculo Cantos de Trabalho, dirigido por Renata Mattar. A musicista vem pesquisando há mais de vinte anos, fazendo gravações, participando de rituais e festas, aprendendo versos e cantigas.
Renata viajou por diversas localidades de diferentes regiões do Brasil buscando comunidades que ainda trabalhassem em mutirão e que utilizassem a música na lida. O espetáculo “Cantos de Trabalho” surge a partir das canções registradas em campo.
As cantigas apresentadas no show Cantos de Trabalho vêm das destaladeiras de fumo de Arapiraca (AL), das descascadeiras de mandioca de Porto Real do Colégio (AL), das plantadeiras de arroz de Propriá (SE), da farinhada da comunidade de Barrocas (BA), da colheita de cacau de Xique-Xique (BA), da bata do feijão de Serrinha (BA) e das fiandeiras de algodão do Vale do Jequitinhonha (MG).
Musicalmente, os arranjos privilegiam o formato acústico, passeando por uma variada gama de estilos e ritmos regionais brasileiros. As vozes femininas vêm em primeiro plano, auxiliadas pelos cantos e contracantos do violão, da viola caipira e do violino. A percussão é feita com instrumentos convencionais e com os próprios objetos utilizados na lida.
Slam das Minas
Para todos os públicos, acessível em libras
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Slam das Minas – SP é uma batalha de poesia destinada a mulheres e pessoas trans. No formato online, são duas rodadas classificatórias com todos os participantes e uma final com três poetas.
No Festival Corpo Palavra se apresentarão cinco poetas por edição. Os poemas não têm tema específico e voam do grito de resistência, a doçura do beijo da gata.
Primeiro time formado por Abigail Campos, Kimani, Midria, Caru de Paula e Mari Félix, com apresentação de Juppter e Aflordescendente, que assumem o comando da batalha ao lado de Pam Araújo e Carolina Peixoto.
Para o segundo time apresentam-se Patrícia Borges e Jéssica Campos, com a batalha entre Ingrid Martins, Marcela Trava, 2z Poesia, Anuby Messias e Tom Grito.
Beijo de Línguas – o Slam do Corpo conta sua história com Slam do Corpo
Para todos os públicos, acessível em libras
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O Slam do Corpo apresenta ao público sua história e impulsos que levaram à criação da primeira batalha de poesia envolvendo poetas surdos e ouvintes. Apresentam também poemas-performances nas quais às vezes as línguas se diferenciam, cada uma acontecendo em sua gramática própria; noutras vezes, se entrecruzam. Este tempo-espaço, ora paralelo, ora indiscernível, chamamos Beijo de Línguas.
Slam do Corpo – grupo que pesquisa e produz arte, aberto a surdos e ouvintes que se interessam pela Língua Brasileira de Sinais. Desde 2008 desenvolve documentários, performances e intervenções poéticas que dão visibilidade à cultura surda, utilizando a cidade enquanto espaço privilegiado de proposições.
O Slam do Corpo é a 1ª batalha de poesias no Brasil com participação de poetas surdos e ouvintes. O projeto nasceu do nosso desejo de experimentar performances poéticas numa composição entre a língua portuguesa e a língua brasileira de sinais. Partimos de duplas de poetas que criam e apresentam poesias nas duas línguas simultaneamente, em suas performances, as vezes as línguas se diferenciam, cada uma acontece em sua gramática própria; noutras vezes, se entrecruzam. Este acontecimento chamamos ” beijo de línguas”.
SiColomi com OCA Escola Cultural de Carapicuíba
Para todos os públicos, acessível em libras
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Traduzindo a beleza e musicalidade da infância brasileira, SiColomi corresponde a uma performance artística construída a partir do diálogo entre brincadeira, música e dança desenvolvidos pela OCA-Escola Cultural, localizada em Carapicuíba/SP. Está pautada em um repertório registrado nas últimas cinco décadas por Lydia Hortélio, Lucilene Silva e Adelson Murta (Adelsin) e traz a linguagem do corpo e do movimento presentes na cultura infantil, representadas no tempo e no espaço por um repertório de muitas gerações e lugares que simbolizam a criança brasileira de todos os tempos.
Cantos de trabalho II com Cia Cabelo de Maria
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O espetáculo Cantos de Trabalho II, com direção geral de Renata Mattar e arranjos de Gustavo Finkler, une as canções do segundo CD a algumas ainda não registradas, dando um panorama bastante completo da produção do grupo.
Slam das Minas
Para todos os públicos, acessível em libras
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Slam das Minas – SP é uma batalha de poesia destinada a mulheres e pessoas trans. No formato online, são duas rodadas classificatórias com todes participantes e uma final com três poetas.
No Festival Corpo Palavra se apresentarão cinco poetas por edição. Os poemas não têm tema específico e voam do grito de resistência, a doçura do beijo da gata.
Primeiro time formado por Abigail Campos, Kimani, Midria, Caru de Paula e Mari Félix, com apresentação de Juppter e Aflordescendente, que assumem o comando da batalha ao lado de Pam Araújo e Carolina Peixoto.
Para o segundo time apresentam-se Patrícia Borges e Jéssica Campos, com a batalha entre Ingrid Martins, Marcela Trava, 2z Poesia, Anuby Messias e Tom Grito.
Slam do Corpo – batalha em Libras e português
Para todos os públicos, acessível em libras
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O Slam do Corpo é a primeira batalha de poesia no país que aproxima poetas surdos e ouvintes, poemas em língua de sinais e em língua portuguesa. O interesse é produzir dizeres numa vizinhança entre estes distintos modos de existência. Partimos de duplas de poetas – um surdo e um ouvinte – que traduzem e apresentam textos nas duas línguas simultaneamente.
(Carta Campinas com informações de divulgação)