.Por Eduardo de Paula Barreto.
Dizem que são cristãos
Mas discriminam os irmãos
Que não seguem seus caminhos
Os chicoteiam com palavras
Servem vinagre em vez de água
E os ferem com coroas de espinhos.
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Ainda que alardeiem gratidão
Por terem recebido a salvação
Através do sacrifício sagrado
Não são capazes de olhar
Ao redor e se importar
Com quem sofre ao seu lado.
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Embora critiquem a conduta
Do desprezível Judas
Que traiu Jesus com um beijo
Mentem e enganam
Aqueles que dizem que amam
Só para satisfazerem desejos.
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Se consideram discípulos de Jesus
Mas querem pendurar na cruz
Quem é considerado inimigo
Não são capazes de perdoar
Mas esperam que ao pecar
Seus pecados sejam esquecidos.
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São pessoas que nas duas faces
Ostentam como disfarce
O semblante de servos de Deus
Mas que se vivessem no passado
Sem piedade teriam assinado
A placa ‘Rei dos Judeus’.
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Eduardo de Paula Barreto
26/01/2021
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Lindo poema… Meu padrasto é assim: na rua e na igreja é a melhor pessoa do mundo, mas dentro de casa trata a família que nem lixo.