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Depois dos juízes que não acreditam em racismo, MP de São Paulo quer furar a fila da vacina

Depois da vergonhosa ação de pelo menos 34 juízes de Pernambuco que tiveram a coragem de assinar um manifesto contra a Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (Amepe) por promover cursos e orientações contra o racismo, um grupo de promotores e procuradores do Ministério Público do Estado de São Paulo escreveu um abaixo-assinado encaminhado para o gabinete de crise contra a pandemia do governo do estado de São Paulo solicitando que todos os membros do MP recebam a vacina contra a covid-19 antes da população em geral.

Mário Luiz Sarrubbo (foto carol jacob – alesp – div)

Mas não é só isso que mostra a podridão interna da Justiça Brasileira. Os absurdos se revelam diariamente. Na na última segunda-feira (30), os juízes elegeram a desembargadora Marília de Castro Neves Vieira como membro do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Em outubro, ela foi condenada pelo próprio TJ a pagar indenização por danos morais à família da ex-vereadora Marielle Franco (Psol), assassinada há dois anos. Esse é o substrato da tragédia brasileira e da ascensão da extrema-direita tosca ao poder. (LINK)

O fura-fila da vacina do MP-SP consta de ata oficial da referida reunião, à que a reportagem do Brasil de Fato teve acesso. De acordo Martins, a demanda foi levada a ele pelo promotor Roberto Barbosa Alves, em manifestação que também teria sido assinada por “outros colegas do MP”.

Nesta quinta-feira, 3, o procurador-geral de Justiça do estado de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, afirmou que não encaminhou nem encaminhará ao governo estadual um pedido coletivo de promotores e procuradores do Ministério Público de São Paulo para serem considerados grupos prioritários para a vacinação.(Com informações do Conjur/Brasil de Fato)

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