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Camaleão Grupo de Dança explora ideia da resistência como criação em ‘Verga’ na série Dança em Casa

A programação da série Dança #EmCasaComSesc, realizada pelo Sesc São Paulo, que traz coreografias inéditas ou adaptadas dos principais artistas da dança brasileira, está em nova fase, com a transmissão de espetáculos direto das unidades do Sesc na capital paulista, sem a presença de público no local e seguindo todos os protocolos de segurança. As apresentações serão intercaladas com as lives realizadas na casa dos artistas. A série permanece às terças e quintas, em novo horário, às 21h, e pode ser vista pelo YouTube do Sesc São Paulo ou pelo Instagram Sesc ao Vivo.

Com esta mudança, o Sesc São Paulo passa a acolher apresentações com formações maiores, que contarão com os recursos do palco, permitindo com que os trabalhos possam ser executados na íntegra ou bem próximos da versão original. O formato híbrido, com a manutenção das performances que acontecem no ambiente domiciliar, possibilita com que a série continue a oferecer encontros com artistas de outros estados ou em condições de maior vulnerabilidade ao coronavírus. Ao mesmo tempo, ao abrir a possibilidade de se realizar as apresentações nos palcos das unidades do Sesc, dá-se oportunidade a mais profissionais para realizarem seu trabalho, ajudando a estimular o setor cultural.

Verga (Foto: Lucas Negrisoli)

Na terça-feira (3/11), o Camaleão Grupo de Dança apresenta “Verga”, diretamente de Belo Horizonte (MG), com direção geral de Marjorie Quast e direção artística e coreográfica de Inês Amaral. O espetáculo de dança contemporânea e urbana transita entre a resistência e a liberdade como possíveis formas de reação às relações de poder. A apresentação manifesta uma maneira de pensar e agir por meio do autoconhecimento, onde resistir não significa apenas reagir, mas também criar. Para discutir essas questões, o grupo se apoia nas linguagens que vem investigando, sobretudo na capoeira. “Verga” foi construído por meio de um processo colaborativo de criação de movimentos e ideias dos artistas envolvidos. Com Eliatrice Gischewski, Fabio Costa, Glaydson Oliveira, Luciana Lanza e Samuel Samways. O Camaleão Grupo de Dança tem 36 anos de história e é considerado patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais. Ao longo desse período, soma mais de 50 prêmios. Classificação: 14 anos.

ELO (Foto: Isis Gasparini)

Quinta-feira (5/11), é a vez da T.F.Style Cia de Dança mostrar “ELO” com transmissão do palco do Sesc Avenida Paulista. Com direção geral e concepção de Igor Gasparini, também um dos artistas em cena, o espetáculo se configura como uma proposição poética para espaços alternativos que dialoga corpo e arquitetura em busca de outro olhar para a cidade, habitando o invisível. Corpos em desvios poéticos que buscam a anarquia dos afetos. Um pulsar pela empatia. O sorriso como convite e o corpo como morada do outro. A montagem foi vencedora do prêmio APCA de 2019 na categoria Melhor Espetáculo/Estreia. Com os artistas-criadores Arthur Alves, Kenedy Henrique, Luiz Paulo Raguza, Maria Emília Gomes, Maria Izabel Jaccoud, Maju Kaiser, Pasha Gorbachev, Natália Moura e Ruan Trindade . Classificação: 14 anos.

(Carta Campinas com informações de divulgação)

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