A série Música #EmCasaComSesc, realizada pelo Sesc São Paulo, traz diversas atrações na próxima semana. Até 20 de setembro se apresentam Proveta e Penezzi, Hyldon, Alaíde Costa, Carlinhos Vergueiro, Drik Barbosa, Paulinho Boca de Cantor e Moacyr Luz. As lives ocorrem diariamente e em horário fixo, às 19h, e podem ser vistas no YouTube do Sesc São Paulo e no Instagram Sesc ao Vivo.
Segunda-feira é dia de instrumental. O clarinetista e saxofonista Nailor Proveta apresenta seu trabalho em duo com o virtuoso violonista Alessandro Penezzi, no qual interpretam o repertório autoral presente no disco “Velha Amizade”, de 2015, além de clássicos do choro e da MPB.
Proveta é um dos mais importantes saxofonistas e clarinetistas brasileiros, criador da Banda Mantiqueira, grupo que formou em 1991 e está em plena atividade até hoje. Penezzi toca praticamente todos os instrumentos de cordas dedilhadas, mas destaca-se especialmente por seu trabalho com o violão de 7 cordas.
Na terça-feira, 15, Hyldon apresenta “Na Rua, na Chuva, na Fazenda e na Sua Casa”. Acompanhado do seu violão, o cantor interpreta músicas que marcaram sua carreira, desde o primeiro single “Na Rua, na Chuva, na Fazenda” até o recente álbum “SoulSambaRock”. Hyldon promete também pontuar o show com histórias de sua trajetória e executar as composições feitas em parceria com Tim Maia (1942-98), Cassiano, Luiz Melodia (1951-2017), Mano Brown, Arnaldo Antunes, Rappin’Hood e Zeca Baleiro.
Nascido em Salvador (BA), Hyldon é considerado um artista versátil e um hitmaker, além de ser produtor, baixista e guitarrista soul. Com mais de 40 anos de carreira, suas músicas fazem parte do imaginário de várias gerações, seja nas suas gravações originais ou regravações de novos artistas.
No dia 16, quarta-feira, acompanhada de piano e violão, a cantora Alaíde Costa faz uma retrospectiva de seu repertório, passando pelos momentos marcantes de sua carreira. Constam no setlist canções como “Onde Está Você” (Oscar Castro Neves e Luverci Fiorini), “Me Deixa em Paz” (Monsueto Menezes e Airton Amorim), “Ilusão à Toa” (Johnny Alf), “Estrada do Sertão” (João Pernambuco e Hermínio Bello De Carvalho) e “Retrato em Branco e Preto” (Tom Jobim e Chico Buarque).
Alaíde começou a cantar aos 16 anos, no programa de calouros do compositor Ary Barroso (1903-1964) e na década de 60 se aproximou dos músicos do movimento bossa nova. Com voz suave, segura, e de grande domínio técnico (especialmente nas regiões mais agudas), caracteriza-se pela emissão delicada que dispensa o uso de vibratos. A intérprete apresenta-se acompanhada pelos músicos Giba Estebez e Vitor Alcântara.
No show da quinta-feira, 17, somente com voz e violão, Carlinhos Vergueiro mostra as canções de seu novo álbum”Tô Aí”, 23º de seus 45 anos de carreira, além de outras que marcaram a sua trajetória.
O cantor e compositor iniciou a carreira artística em 1973 e tem parcerias com Vinícius de Moraes (1913-80), Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, João Nogueira (1941-2000), Francis Hime, Eduardo Gudin, Toquinho, Arlindo Cruz, Aldir Blanc (1946-2020) e Paulinho da Viola, entre outros, e tem mais de 150 músicas gravadas. Sua obra passeia pela bossa nova, valsas e boleros, e finalmente desemboca no samba, ritmo que mais o acompanhou ao longo da vida e que acabou por consagrá-lo.
Na sexta-feira, 18, a programação é especial, o Música #EmCasaComSesc recebe o show de Drik Barbosa, na abertura do Festival Favela em Casa – SP, encontro que reúne pensadores, artistas independentes e periféricos da Grande São Paulo.
Drik Barbosa canta músicas do seu homônimo disco de estreia, lançado em 2019, no qual traz as lembranças e as vivências de uma mulher negra no Brasil. Sua música é hoje considerada pop sem deixar de fazer reverência ao rap, levando o gênero em que se destacou para além do seu próprio meio.
No sábado, 19, Paulinho Boca de Cantor canta sucessos dos Novos Baianos e da sua carreira solo, além de contar histórias dos mais de 50 anos de estrada na MPB. Humor, swing e momentos vividos pelo intérprete e compositor fazem parte da apresentação. No setlist, clássicos dos Novos Baianos como “Dê um rolê”, “Preta Pretinha”, “Swing do Campo Grande” e “Brasil Pandeiro”.
Além de se apresentar desde os anos 1960 em shows musicais por todo o Brasil e no exterior, tanto com os Novos Baianos, como em carreira solo, Paulinho Boca de Cantor é produtor cultural e pesquisador da musicalidade brasileira. Tem produzido e apresentado trabalhos sobre a história da música no Brasil, resultado de pesquisas e de resgate do patrimônio artístico e cultural.
Fechando a semana, o cantor e compositor Moacyr Luz apresenta no domingo, 20, um show intimista, no formato voz e violão. Direto do seu apartamento, o músico traz para o público canções inéditas e parcerias com grandes nomes da música brasileira, como Joyce, Raimundo Fagner e Aldir Blanc (1946-2020). Durante a apresentação, o sambista conversa com os internautas e conta histórias por trás de cada composição.
Moacyr Luz tem mais de 300 músicas gravadas e é líder do grupo Samba do Trabalhador, evento que acontece há 15 anos, todas as segundas-feiras no Clube Renascença, no Andaraí, Zona Norte do Rio de Janeiro. Também é compositor oficial das escolas de samba Paraíso do Tuiuti e Renascer de Jacarepaguá.
(Carta Campinas com informações de divulgação)