O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez esta semana o movimento político mais importante deste do Golpe Parlamentar de 2016. Apesar de impor uma ressalva excessivamente subjetiva, a frase de Lula dessa semana pode ser definida como uma mudança de rumo importante para o Brasil e uma luz no fim do túnel.
Lula afirmou que o PT pode não ter um candidato à Presidência da República nas eleições de 2022. Uma mudança importante depois do que ocorreu em 2018 e possivelmente fundamental para o enfrentamento do fascismo. Até o ano passado, Lula dizia que o “PT não nasceu para ser partido de apoio”, apesar de o partido ter apoiado vários candidatos de outros partidos em muitas regiões do Brasil ao longo da sua história.
Essa mudança, apesar da ressalta subjetiva de que as outras siglas devem apresentar “um candidato maior que o PT”, é o primeiro movimento de um novo olhar para a realidade fascista que se formou nos últimos anos e pode permitir uma reorganização política da sociedade brasileira.
“Acho plenamente possível que o PT não tenha candidato à Presidência. O PT pode ter candidato a vice. O PT pode ser candidato a outra coisa. Isso é plenamente possível”, declarou em entrevista concedida ao canal da TV Democracia. Uma declaração difícil para os petistas, dura, mas necessária. Lula acenou para uma reorganização política.
A realidade mudou completamente e é preciso enxergá-la sob outros pontos de vista. É preciso sair do tradicional, trilhar caminhos alternativos, fazer projetos de longo prazo.
Lula o PT parecem começar a entender que o mais importante nos próximos anos é reorganizar o tabuleiro, mover bispos e torres. É tempo de paciência, não de xeque-mate.
EXATAMENTE ESSA, A INTENÇÃO. BEM ABALIZADA, DE ALERTA, MADURA, MOTIVADORA, CONFIÁVEL.