.Por Roberto Ravagnani.
Como já disse podemos ficar um ano falando de competências em todas as colunas, mas não quero me tornar enfadonho e previsível, ainda vou tratar de algumas mais corriqueiras e que podem fazer diferenças imediatas em sua vida social e profissional, demonstrando assim a capacidade de transformação que o trabalho voluntario nos traz.
Certamente já escrevi e falei isso milhares de vezes, mas sempre se faz necessário um pouco mais de conteúdo para o cético e que ótimo que eles existam, pois nos faz aprimorar nosso conhecimento e formas de abordagem, para explicar o voluntariado para os mais diversos públicos.
Existem os já convertidos, que precisamos cuidar e os que ainda precisam ser “convencidos” de que esta é uma ferramenta acessível a todos e com resultados mensuráveis, afinal de contas vivemos em um mundo onde os números dominam, na minha concepção, infelizmente.
Que tal falar de comunicação? Sim ela está presente em nossa vida de forma que pode ser o bem ou o mal dela, por isso se torna tão importante, para que tenha cursos, formações em todos os níveis, empresas investem muito em seus colaboradores para que tenham excelência na comunicação com seus clientes, quem já não precisou de um SAC e teve experiencias maravilhosas e horrorosas por conta da comunicação do outro lado da linha e também do nosso as vezes.
A comunicação Verbal é uma das competências que o voluntariado nos traz de uma forma muito intensa, pois em qualquer ação de trabalho voluntário, esta será uma ferramenta de trabalho muito intensa. Muitas vezes pela agilidade do trabalho e outras pela falta de outras ferramentas tecnológicas, se faz necessário e fundamental se utilizar quase que exclusivamente da comunicação verbal, portanto o exercício vem acompanhado de necessidade de resultado imediato, o que nos fortalece e nos impulsiona para um aprendizado em tempo real e imediato, para não dizer obrigatório.
Uma competência exaltada em muitas empresas e necessária em outras, cultivada no voluntariado como um bem precioso. Difícil o voluntario que não sai de uma ação com esta competência muito afiada e afinada. Felizes aqueles que entendem que esta competência pode e deve ser praticada por toda sua vida e carreira.
Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista, radialista, conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial