Em todo o país, a porcentagem de crianças registradas apenas com o nome da mãe, no primeiro semestre de 2020, foi de 6,31%. Em números absolutos, tratam-se de 1.280.514 registros de nascimentos realizados, e destes, 80.904 não possuem o nome do pai.
Os dados estão em estabilidade nos últimos anos quando analisados os percentuais nacionais: no primeiro semestre de 2018, 5,74% dos registros ficaram com o nome do pai em branco; no mesmo período de 2019, foram 6,15%.
Já nos estado de São Paulo, o percentual de crianças nascidas nos primeiros seis meses deste ano que não têm o nome do pai em suas certidões de nascimento foi de 5,55%. Durante o primeiro semestre de 2020, foram registrados 292.673 nascimentos de crianças em Cartórios de Registro Civil do estado. Desse total, 16.255 têm apenas o nome de suas mães nas certidões de nascimento.
O percentual de crianças sem o nome dos pais em seus registros de nascimento tem se mantido relativamente estável nos últimos anos. No primeiro semestre de 2018, o estado teve 327.187 nascimentos registrados, dos quais 16.652 (5,09%) ficaram com o campo do nome do pai em branco. Em 2019, o total de registros de nascimento foi de 314.827, com 16.360 (5,20%) constando apenas os nomes das mães.
Os dados são da Central Nacional de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), plataforma de dados administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). (Com informações de divulgação)
Numa escola que trabalhei, a direção me pediu para ensinar aos alunos a preencher seus cadasros; levei as pastas com seus dados. Entrei em 3 aulas … -as crianças choraram, berraram e me perguntaram porquè pai ognorado, desconhecido…. sinceramente, eu não estava preparada para situação tão delicada. Pedi a eles as pastas de volta e encerrei aquela aividade. Não percorri as demais. salas… aquilo foi demais… enviei um relatório dizendo que: faltou tempo para aquela atividade. Não comentei com ninguém e nem com os alunos… mas conclui para mim mesma: o pior é que eles, acho eu, passam pela vida e essa realidade não é explicada, e nem mensionada, pelos especialisttas ou conselhos tutelares.