.Por Eduardo de Paula Barreto.
A insensatez e a ignorância
Matam mais do que as pragas
Esvaziando a esperança
E enchendo as valas
Com sementes de sofrimento
Que brotam no confinamento
De quem na praga acredita
Por isso a morte é injusta
Não contra quem a busca
Mas contra quem fica.
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O sucesso do isolamento social
É o seu maior adversário
Porque quando controla o mal
Parece ser desnecessário
Mas antes julgá-lo tolice
Podendo correr livre
Por estar cheio de saúde
Do que ter a dúvida
Como companheira única
Na solidão do ataúde.
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Coloque-se no lugar daqueles
Que vertem lágrimas de despedida
E verá que a dor que ao outro fere
Não é mera estatística
Porque quando somos espectadores
Das outras doídas dores
Não contamos as lágrimas caídas
E só entendemos a dor alheia
Quando deixamos de ser plateia
E viramos protagonistas.
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02/05/2020
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