O isolamento social, única medida capaz de conter o coronavírus até o momento e evitar o estrangulamento do atendimento nos hospitais, não traz prejuízo só para os comerciantes. Em sintonia com o pensamento de Jair Bolsonaro, grupos criminosos de milicianos também querem o fim do isolamento. O motivo é que não estão conseguindo extorquir comerciantes no Rio de Janeiro com o comércio fechado.

Um dos principais motivos da queda do ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, foi a defesa do isolamento social para combater a propagação do coronavírus no Brasil.
De acordo com reportagem do G1, comerciantes de áreas da Zona Oeste e Região Metropolitana do Rio dizem que são obrigados a trabalhar para pagar a taxa da milícia, apesar das restrições para o isolamento social como prevenção ao coronavírus.
Segundo as denúncias, veiculada também no RJ1, grupos criminosos paramilitares usam ameaças para obrigar vendedores e comerciantes a manterem as portas dos estabelecimentos abertas durante a pandemia.
Na Zona Oeste, a TV Globo flagrou funcionamento normal do comércio na Gardênia Azul, Rio das Pedras e Muzema. Sem se identificar, os moradores relatam como os milicianos agem na região.
“Por causa do vírus, a gente não pode pagar nem as contas, quanto mais eles. Outro dia, faltou até o do pão, para tomar café de manhã, aí vão lá em casa para pegar dinheiro? Não tem como”, desabafa um entrevistado. Veja reportagem completa AQUI.
Discover more from Carta Campinas
Subscribe to get the latest posts sent to your email.




