.Por Eduardo de Paula Barreto.
Agem com soberba
Se sentem superiores
Discriminam a pobreza
As diferenças e as cores
Fazem das mãos
Arminhas de ficção
Que simulam tiros
Mas não podem deter
O imenso poder
De um minúsculo vírus.
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Ignoram o clamor
Da sofrida natureza
Propagam o desamor
Nos púlpitos das igrejas
E consideram a mulher
Um ser inferior qualquer
Útil só para o prazer
Mas não conseguem superar
A força capaz de matar
De algo que não se vê.
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Salta fronteiras a pandemia
Que mata sem preconceitos
E sem escolher a ideologia
Que todos abrigam no peito
Não faz distinção de pessoas
Não sente dó nem perdoa
Quem implora por clemência
E nós só seremos imunes
Ao mal que agora nos pune
Se superarmos nossas diferenças.
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19/03/2020
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