.Por Susiana Drapeau.
Parece não haver dúvida de que as estratégias de Steve Bannon e da equipe de marketing da extrema-direita brasileira, que trabalha para o governo Bolsonaro, estão conseguindo usar a grande mídia, a mídia progressista, os influenciadores digitais e até a oposição para seus próprios interesses.
É mais do que perceptível que há uma articulação orquestrada para que a cada dois ou três dias um ministro de Bolsonaro, ou um membro do segundo escalão do governo, solte uma frase com imbecilidades bem planejadas e das mais absurdas.
Quanto mais absurda a ideia, misturando religião, reacionarismo e cultura pop, melhor parece ser o resultado da estratégia. Então se mistura Beatles, demônio, Zumbi, maconha, calcinha, feminismo, rock etc etc etc.
A grande mídia, a mídia progressista, influenciadores digitais e a oposição fazem o papel de impulsionadores das mensagens imbecis. Todos publicam e republicam essas mensagens nas rede sociais na mídia com aquele aspecto de indignação. A oposição ao governo faz uma reclamação formal nas chamadas instituições da República e a carruagem da insanidade segue.
Com isso, a equipe que trabalha para a extrema-direita bolsonarista nem precisa usar recursos financeiros para promover um obscuro desconhecido ou mesmo para manter na mídia um ministro desqualificado e sem expressão. E mais, desvia a atenção das questões importantes para o país, dos erros e da incompetência política do governo.
Depois de um período, já dá para mapear até o pensamento que está por trás dessa estratégia de marketing. As frases são semelhantes e partem de uma lógica que se dissemina nas redes sociais: o absurdo e o politicamente incorreto juntos. Com certeza, há uma equipe trabalhando e fomentando essas informações.
Basta saber até quando a oposição e a mídia progressista vão ser ludibriados e também até quando o marketing escatológico do bolsonarismo vai funcionar.
Diálogos do Sul, a revista virtual alternativa, desde o período eleitoral de 2017/18 e após a posse desse governo de ocupação vem denunciando as manobras diversionistas. São táticas de inteligência para produzir reversão de expectativa utilizada desde sempre, hoje melhor aparelhadas com a informática, as redes e a inteligência artificial. São eles que pautam a mídia, sabendo que a mídia pauta a mídia produzem efeito em avalanche. Que a mídia conservadora e golpista entre no jogo, se entende, pois é parte do jogo…. agora, que a mídia alternativa caia na arapuca é inaceitável. É fruto de não estar entendendo nada do que está acontecendo no país desde 2016.
A mídia pode ser idiota, mas não é burra. Ela finge achando que todos nós somos idiotas.
Eu já tinha reparado nisso. Então agora com a CPI em que Joyce Hasselman sendo convidada para esclarecer como se dá os disparos de quase 2 milhões de robôs em duas contas da família Bolsonaro, é que tudo clareou em minha mente.
O Alexandre Frota foi mais enfático. Relatou como se dão as frases descabidas do Bolsonaro, o mês, o dia e a hora, e com a aprovação do Gabinete do Crime é
que vai disseminar para mais de 17 milhões de pessoas cadastradas em suas redes.
Grave, gravíssimo!! E quando vejo que o Congresso só está preocupado no aumento dos militares, aprovação da lei em 2a. Instância para prender o Lula, se o policial tem carta branca para matar, e enquanto isso, a Ditadura avança. E Brasil morre, seremos sepultados junto a ele.
Publicação boa, matéria excelente, no entanto, maltrataram a língua no título.
Prezado Luiz, apesar de acreditarmos que a comunicação é mais importante do que a norma, recomendamos consultar novamente as regras da língua portuguesa.
É simples, basta ver que “O conjunto de” está implícito no início da frase, ou seja, “O conjunto de imbecilidades ditas…”
Sabe o falem mal, mas falem de mim? Então, ele é responsável direto pela eleição de Lula e agora do atual mandatário. Entre 2000 e 2002 foram propagadas diversas mentiras sobre Lula. Que implantaria o comunismo, que fecharia as igrejas, que daria calote no FMI e por aí vai. Muita gente pegou raiva nele por conta dessas mentiras. Mas ainda assim, conseguiu se eleger e teve de provar que não era nada daquilo. Com Seu Jair também foi a mesma coisa. Mas com ele, ao contrário de Lula, para o cidadão médio, isso não tira voto e sim, dá voto. Uma frase como “vamo fusilar a petralhada” trouxe muitos votos. Já se o Haddad tivesse dito “vamo fusilar os fascistas”, perderia voto até de eleitor de esquerda. Aí, os marketeiros de Seu Jair viram o óbvio, vamos alimentar nossos minions até a próxima eleição. Vamos dar munição constante para que se sintam representados e continuem a militância. Ele vai conseguindo fazer tudo que planejou. Ele não, né? Os que estão por trás dele, mesmo ele se dizendo hetero. Seu Jair é dominado e nada mais é que a figura pública que chama os flashs. Nesse momento, já imagino ele de cueca de couro punk, erguido por cordas, com as mãos amarradas para trás e com uma bola de dominador na boca. Então, tiram a bola e falam que para ele continuar tendo prazer, vai ter de interpretar o texto que os que dominam ele fizeram. Aí ele faz uma live e depois volta para o cativeiro alegre e sorridente para continuar seu gozo.
Na verdade temos um ex-secretário burro, que não teve o cuidado de revisar o que haviam preparado pra ele ler, e de outro lado uma estratégia bem executada de sabotagem. Quem assistiu o filme “Especialista em Crise”, com a Sandra Bullock, sabe do que estou falando.