A juíza Fernanda Silva Gonçalves, da 2ª Vara da Fazenda Pública, suspendeu quarta-feira (18) uma votação marcada pela Prefeitura de Campinas para decidir a implantação das escolas-quartel, programa do governo federal chamado de “cívico-militar”. A votação seria para transformar a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professora Odila Maia Rocha Brito, em Campinas (SP), a partir de 2020, em uma escola comandada por militares.
O programa é o maior cabide de emprego para militares. Dos R$ 54 milhões serão investidos, mais da metade é só para pagar o salários dos militares que farão as mesmas funções que hoje funcionários da escola fazem. Além disso, o programa não prevê um centavo de investimento na carreira do professor.